Complicada, no mínimo. Assim era a missão de Leonardo Jardim ao abraçar o desafio de reerguer o Sporting, depois da pior época de sempre dos leões. Se é verdade que era difícil piorar, poucos esperariam um Sporting tão vibrante e positivo. O treinador madeirense, de 39 anos, conseguiu em apenas dois meses reconstruir uma equipa e incutir uma identidade.
Homem de poucas palavras e discurso contido, Leonardo Jardim deixa as suas equipas falarem por si. E aí a conversa é bem diferente. Em duas jornadas o Sporting expressou um futebol de ataque, alegre e envolvente, que se traduz em nove golos e no primeiro lugar da Liga.
O seu percurso já era um bom prenúncio do que aí viria em Alvalade. Na época 2011/12 levou o SC Braga à luta pelo título até às últimas jornadas e no ano seguinte liderou o Olympiacos até à conquista da liga grega.
Além dos bons resultados, o técnico madeirense conseguiu já renovar a esperança na “inesgotável” formação leonina. William Carvalho, Rúben Semedo, Filipe Chaby são nomes emergentes em Alvalade, assegurando irreverência e talento já no presente e uma enorme confiança no futuro.
Resta saber se a juventude estará já à altura de um dérbi com o Benfica.
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