O advogado Vítor Hugo Valente formalizou hoje a entrega da sua lista de candidatura à presidência do Vitória de Setúbal, cujas eleições estão agendadas para 21 de dezembro.
Acompanhado por elementos da sua lista, o advogado entregou hoje de manhã, último dia do prazo para apresentação de listas, a sua candidatura para o triénio 2017/2020.
Ao contrário do que tinha anunciado, Vítor Hugo Valente recuou na decisão de apresentar uma lista completa a todos os órgãos sociais (Assembleia geral, direção, Conselho Fiscal e Disciplinar e Conselho Vitoriano), fazendo-o apenas à direção tal como anunciado na convocatória da mesa da Assembleia Geral.
"Ponderámos e alterámos a nossa posição em nome do apelo dos sócios e do futuro do clube. Apresentámos uma lista para o órgão social direção, conforme publicação da convocatória", revelou à saída dos serviços administrativos do Estádio do Bonfim.
O segundo candidato mais votado nas eleições do passado mês de março - recolheu menos 105 votos que o vencedor Fernando Oliveira - lamentou a intransigência da mesa em não aceitar a candidatura a todos os órgãos.
"Trouxemos connosco uma lista completa, ou seja, para os quatro órgãos que constam nos estatutos do Vitória, uma vez que esperávamos que o presidente da Assembleia Geral pudesse, até ao último momento, mudar a sua posição de aceitar apenas a candidatura à direção", explicou.
Vítor Hugo Valente disse continuar sem perceber a decisão de Fernando Cardoso Ferreira, líder da Assembleia Geral.
"Lamento dizer, mas perdemos a confiança no presidente da Assembleia Geral. Fomos sensíveis ao enorme número de sócios que nos pediu que apresentássemos só a lista para a direção. Acima das opiniões e circunstâncias tem de estar sempre os interesses do clube e o futuro próximo", justificou.
Com o prazo para a entrega de candidaturas a terminar às 18 horas mantém-se em aberto a possibilidade de surgirem mais listas à direção. Aquele que é, para já, o único candidato oficial, assegura estar preparado para qualquer cenário.
"Não sei, não é assunto que nos preocupe. O Vitória é um clube democrático e os sócios sempre souberam escolher. São eles os verdadeiros e únicos donos do clube e cabe-lhes a eles a escolha. Se for a nossa ou aparecerem outras listas estou descansado porque sei que vão escolher bem", referiu.
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