O treinador do Gil Vicente, Paulo Alves, considerou que o resultado alcançado frente ao Benfica ficou a dever-se à ordem dos golos encarnados e à passividade do conjunto gilista na primeira parte. O primeiro golo do Benfica surgiu logo aos 2' minutos e antes do intervalo o resultado já estava em 3-0.
«(O onze do Benfica) não me surpreendeu. É evidente que tinha alguns jogadores no onze menos utilizados, mas a nossa abordagem tinha que ser a mesma. Quando vimos a constituição do Benfica não mudámos nada. O jogo acaba por não ter grande história, vitória justa do Benfica, fica marcado pela hora em que foram marcados os golos. Se o primeiro condiciona a equipa, o terceiro, nos descontos da primeira parte, tolhe qualquer reação», começou por dizer Paulo Alves no flash interview da SportTV.
«Melhorámos na segunda parte, na primeira não fomos uma equipa muito agressiva, muito determinada, o Benfica acabou por levar daqui três pontos justos, sem grandes problemas», assumiu o técnico gilistas.
«Não fomos organizados. Nos duelos o Benfica ganhou quase sempre. Dessa forma é muito complicado suster o ímpeto natural de uma equipa que tem jogadores muito fortes do ponto de vista ofensivo. Mas é um jogo, nada mais que isso. Temos que olhar para isso com olhos de ver», considerou ainda sobre a passividade da defesa do Gil Vicente na primeira parte.
Num apelo à margem do jogo, Paulo Alves pediu aos portugueses uma pequena contribuição para a Liga portuguesa contra o cancro.
«Há coisas mais importantes que futebol. Gostaria de fazer um apelo às pessoas, eu sei que é um tempo de crise, mas se pudessem contribuir para a Liga portuguesa contra o cancro era bom, Há coisas muito mais importantes na vida do que jogos de futebol», sentenciou Paulo Alves.
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