O início do julgamento que opõe o treinador de futebol João Pinto ao Sporting da Covilhã, inicialmente marcado para quarta-feira, foi adiado para data a definir.
Segundo o antigo capitão do FC Porto, que se estreou nos serranos como treinador principal, o adiamento da audiência, no Tribunal Judicial de Gaia, ocorre a pedido do juiz.
O técnico, com dois anos de contrato, orientou os serranos entre junho de 2010 e fevereiro de 2011, altura em que saiu do comando da equipa. João Pinto diz ter sido despedido, enquanto o clube garante que foi o antigo defesa internacional a «abandonar o posto de trabalho».
João Pinto informa ter reclamado o pagamento dos meses que restavam da época em curso, mas o clube não viabilizou qualquer acordo e o treinador avançou com uma ação judicial.
Segundo informação do clube, em assembleia-geral, João Pinto pretende receber a quantia equivalente aos meses que restavam até ao final do contrato, tal como prémios de manutenção.
João Pinto já tinha esclarecido que a quantia em causa é o que vai ser apurado em tribunal.
«Eu não quero nenhuma indemnização, quero aquilo a que tenho direito, o que está no contrato», disse hoje, em declarações à agência Lusa, o antigo defesa.
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