José Manuel Teixeira, candidato da Lista B, vai avançar "entre hoje e amanhã (quarta-feira) com uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto para travar as eleições à presidência do Leixões", marcadas para sexta-feira.
O antigo presidente do clube da II Liga portuguesa de futebol disse à Lusa "que a opção por um tribunal do Porto - em vez de Matosinhos, cidade onde está sediado o Leixões, se justificar por a resposta ser mais rápida, atendendo a que o ato eleitoral será na sexta-feira".
Na base da decisão do candidato estão declarações por este atribuídas ao candidato à vice-presidência da Lista A, Paulo Pinhal, de "que assumiu o pagamento de quotas em atraso de alguns associados", permitindo-lhes assim participar na eleição.
"Perante isto tinha de intervir para defender os sócios, pois só em Assembleia Geral a questão do pagamento ou perdão das quotas pode ser considerado e nunca por uma iniciativa individual de um candidato", explicou José Manuel Teixeira.
Defensor de uma "campanha pela positiva", o candidato acusa a lista concorrente de "estar a lançar mentiras e a gerar situações desagradáveis", numa alusão à acusação feita pelo candidato da Lista A, Duarte Anastácio, de que José Manuel Teixeira "ofereceu retirar a candidatura a troco de um cargo remunerado na SAD".
"Houve duas reuniões para tentar criar uma só lista, ambas mediadas pela SAD", relatou o candidato, revelando que "até concordou com esse cenário e que só não avançou porque o candidato da Lista A não aceitou".
E prosseguiu: "houve uma segunda tentativa, que passava por abdicar da minha candidatura, entrando de imediato na SAD ao abrigo de uma reestruturação que está em curso, mas não concordei com isso, porque quero defender os projetos que já estavam em andamento".
Contactada pela Lusa, para comentar estas declarações, a assessoria de Duarte Anastácio informou que "não iriam ser feitos comentários".
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