Depois de faltarem a dois treinos, em protesto contra os três meses de salários em atraso, os jogadores regressaram hoje de manhã ao trabalho e após a sessão o clube regularizou a situação, tendo recorrido ao crédito bancário para pagar os ordenados.

"Estou aborrecido com esta tomada de posição. Os jogadores têm duas faltas ao trabalho. Isto não foi uma greve. Para isso, teriam de fazer um pré-aviso, como em qualquer empresa. Os jogadores sabem o que se passa, quais são os efeitos da crise em Barcelos. Vão rolar cabeças", ameaçou António Fiúza, presidente do Gil Vicente.

Fiúza tinha pedido aos jogadores que aguardassem a conclusão da operação financeira para solucionar o problema, mas os jogadores optaram por não marcar presença em dois treinos, algo que o presidente considera ter sido uma precipitação e falta de bom senso.

Para ilustrar as dificuldades, o presidente gilista afirma que o clube "tem 5000 sócios e mais de metade tem as quotas em atraso".