O Desportivo de Chaves, despromovido esta temporada à II Liga portuguesa de futebol, regressou hoje aos trabalhos com seis ‘caras novas’, três das quais jogadores promovidos da equipa secundária, e com a ambição de voltar ao principal patamar.

Ainda sem a presença do guarda-redes Igor Rodrigues, emprestado pelo Benfica por uma época, autorizado a apresentar-se mais tarde, o emblema de Trás-os-Montes, de regresso ao escalão secundário após três épocas na I Liga, arrancou com os habituais exames médicos, sendo que o arranque dos treinos acontece dia 01 de julho.

Os defesas José Gomes (ex-Penafiel) e Rafael Viegas (ex-Vizela), e o extremo Wagner (ex-Paços de Ferreira) marcaram presença, bem como o guarda-redes Samu, o médio Hélder Almeida e o extremo João Bachi, todos recém-promovidos da equipa satélite, e que assinaram contrato profissional com os flavienses.

O atacante João Bachi, de 21 anos, assinou hoje contrato profissional com o Desportivo de Chaves por duas temporadas, após duas épocas na equipa satélite dos flavienses, a última no Campeonato de Portugal.

Fonte do clube explicou que a estes três jogadores promovidos juntam-se o defesa Marlon, o médio Faissal e o avançado Mika Borges, também da equipa satélite, mas com contrato profissional com o conjunto transmontano e que vão integrar a pré-temporada.

De regresso à equipa, que mantém José Mota como treinador, estão ainda o médio David Moura, que esteve emprestado ao Farense, e o avançado João Paredes, emprestado na segunda metade da época ao Mafra, ambos clubes da II Liga.

O médio Bruno Gallo e o avançado William, apesar de terem contrato, estão na ‘porta de saída’ do clube e devem ser transferidos, adiantou a mesma fonte.

Do plantel da época anterior mantêm-se Ricardo, Hugo Basto, Filipe Melo, Costinha, João Teixeira, Maras, Calasan, Jefferson, Niltinho, Platiny e André Luís, o último o único a não marcar presença, devidamente autorizado pelo clube.

Com três subidas à I Liga no ‘currículo’, o extremo Wagner é um dos reforços, ex-Paços de Ferreira, e garante ter a ambição de conquistar a quarta subida.

“É um projeto aliciante, sei da história do Chaves e venho com muita vontade. A II Liga é uma divisão muito competitiva e este ano será ainda mais difícil, mas o plantel terá muita qualidade”, vincou o atacante de 32 anos, que aponta a “união dentro do balneário” como o segredo para uma época de sucesso.

Já do plantel do ano anterior, mas a manter-se na estrutura, o guarda-redes Ricardo explicou que, apesar de “algumas abordagens” de clubes do primeiro escalão, sentiu que “era um projeto aliciante ajudar o Chaves a subir outra vez”.

O guarda-redes de 36 anos assegurou também que os transmontanos terão de ter sempre o objetivo de subida em mente.