O presidente do Santa Clara manifestou-se hoje «perplexo pela forma imprudente e pouco competente» como o árbitro Rui Patrício «avaliou os lances alvo de sanções disciplinares» no jogo Penafiel-Santa Clara, da quarta jornada da Liga de Honra de futebol.
«Este é o caso de alguém que não quis ser competente, talvez por ser jovem e por não estar minimamente preparado para andar nesses palcos. Não sabemos quais foram as motivações por detrás disto, mas, não sendo nós técnicos de arbitragem, entendemos que as decisões correctas não seriam difíceis já que foram lances de campo aberto, sem aparente dificuldade de avaliação por parte do árbitro», referiu Mário Batista.
O presidente do Santa Clara foi mais longe e disse sem contemplações: «Citando o presidente da UEFA, Michel Platini, os árbitros incompetentes devem ser varridos do futebol».
«Quem não assistiu ao jogo poderá pensar que foi uma partida cheia de violência, de briga, uma batalha campal e que fomos uma equipa de arruaceiros», ironizou o dirigente.
Mário Batista adiantou que o clube de Ponta Delgada está a «preparar uma exposição ao presidente da Liga Portuguesa de Futebol» para demonstrar o desagrado pela forma como Rui Patrício atuou no jogo da última jornada e garante que esta não é situação única com vários clubes da Liga de Honra descontentes com os agentes da arbitragem.
«A ‘segunda liga’ de futebol tem sido varrida de cartões amarelos e vermelhos. Na quarta jornada da época 2010/2011 tinham sido atribuídos 162 amarelos e 11 vermelhos, nesta época à quarta jornada temos 199 amarelos e 29 vermelhos o que representa um aumento de 23 por cento nos amarelos e 164 por cento nos vermelhos, algo está mal», sublinha o presidente do Santa Clara.
Para Mário Batista, o Santa Clara tem mantido sempre a sobriedade frente aos adversários, mas «exige respeito dos adversários, árbitros, adeptos, media, patrocinadores e organizadores e de todos os clubes».
«Se queremos jogadores, técnicos, médicos, estrutura e dirigentes cada vez mais competentes também exigimos que haja cada vez mais agentes de arbitragem que sejam cada vez mais competentes para uma maior valorização da indústria do futebol», rematou.
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