O presidente da SAD do Leixões, Paulo Lopo criticou hoje a "falta de organização" do jogo particular com o Rio Ave, em Vila do Conde, interrompido devido a confrontos na bancada entre adeptos.
Paulo Lopo relatou à Agência Lusa que na origem dos confrontos que ditaram o final prematuro da partida esteve "a reação do pai dos jogadores do Rio Ave, Yazalde e Jaiminho, a uma boca de um adepto do Leixões, ameaçando-o com uma faca".
"O individuo avançou para ele com uma faca de cerca de 20 centímetros e não fosse a pronta reação do adepto - que estava acompanhado da filha de quatro anos - e poderia ter sido muito pior”, denunciou o líder da SAD do clube de Matosinhos, que disse ter assistido a “tudo no local”.
O dirigente do clube de Matosinhos disse ainda sentir-me “muito triste pela forma como decorreu o jogo-treino” e lamentou os incidentes ocorridos, não deixando de “criticar a falta de organização, pois nem segurança havia tendo, inclusive, as claques ficado juntas”.
Paulo Lopo deu nota do "pedido de desculpas" apresentado pelo presidente do Rio Ave, António Silva Campos, "reconhecendo que devia ter tido gente a fazer a segurança e a revista na entrada para o estádio bem como dividido as claques".
Segundo o líder da SAD do Leixões, assistiram ao particular "cerca de 250 pessoas, sendo que 150" eram da equipa visitante.
No momento em que o jogo, "que decorria de forma pacífica", foi interrompido pelo árbitro, o Rio Ave vencia por 1-0, graças a um golo de Pelé.
As duas equipas vão defrontar-se dentro de uma semana, no Estádio do Mar, no jogo de apresentação do Leixões.
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