Belenenses e Portimonense empataram hoje 1-1, em jogo da 19.ª jornada da Liga de Honra de futebol, que marcou a estreia de Marco Paulo no comando técnico dos “azuis” e que não facilitou o fôlego ao “lanterna vermelha”.

Vítor Gonçalves ainda adiantou o Portimonense no marcador, aos 22 minutos, mas Rodrigo António, aos 43, fez a igualdade final, numa partida que terminou com o ciclo de seis derrotas consecutivas dos algarvios, que, ainda assim, continuam a ocupar o último lugar.

O Belenenses voltou a denotar evidente falta de soluções ofensivas para ultrapassar a defensiva do adversário, que tentou explorar a inoperância dos “azuis”, por intermédio dos rápidos Luis Carlos e Luis Zambujo, e seria mesmo este último a oferecer o golo a Vítor Gonçalves, que surgiu totalmente “despercebido” na área.

Com um jogo quase exclusivamente canalizado pela direita e com Miguel Rosa a descer muito no terreno para iniciar as transições, Rui Varela era praticamente um “ilhéu” no ataque do Belenenses, que se tornava “presa fácil” para os algarvios.

Apenas de bola parada o homens do Restelo conseguiam chegar à área adversária e seria precisamente dessa forma que Rodrigo António chegaria à igualdade: livre de Miguel Rosa, Léo Kanú desviou para o centro da área, onde o médio apareceu a cabecear.

No entanto, a formação de Portimão poderia ter saído para o intervalo em vantagem, não fosse a estupenda intervenção de Paulo César, a cabeceamento de Robson, dois intervenientes que se voltariam a confrontar já no segundo tempo e novamente com o guardião a desviar para o poste um pontapé fortíssimo do algarvio.

A partir desse momento, o jogo tornou-se apenas num processo de intenções, com muita luta e pouca arte até final, naquela que foi uma má promoção ao futebol.