O Paços de Ferreira reassumiu hoje a liderança isolada da II Liga de futebol, ao vencer na receção ao Penafiel, por 2-0, num jogo da 10.ª jornada que os pacenses só desbloquearam na segunda parte.
Wagner inaugurou o marcador aos 57 minutos, com um remate colocado na área do Penafiel, e fez a assistência para o segundo do Paços, anotado de cabeça pelo inevitável Luiz Phellype, aos 63, confirmando a superioridade dos pacenses em jogos na Capital do Móvel diante dos 'rubro-negros', com um total de 11 vitórias em 18 jogos, em todos os escalões.
Com este resultado, o candidato Paços de Ferreira reassumiu o primeiro lugar, com 24 pontos, e menos um jogo do que o Famalicão, segundo classificado, com 23, e do que o Estoril-Praia, terceiro, com 20.
O Penafiel, por sua vez, mantém, provisoriamente, o nono lugar, com 14 pontos.
O dérbi jogado na Capital do Móvel opunha as duas melhores defesas da prova, com uma primeira parte com sinal mais dos pacenses, mas parca em oportunidades de golo.
Os locais apostavam no jogo pelas alas, mas apenas conseguiram obrigar o guarda-redes José Costa a aplicar-se aos 43 minutos, quando o guarda-redes, com uma saída rápida, negou o golo a Luiz Phellype.
O guarda-redes penafidelense agradeceu o desacerto de Uilton, logo aos três minutos, e o desentendimento entre Wagner e Luiz Phellype, aos 13, quando tentaram rematar ao mesmo tempo, mas o maior susto surgiu aos 31, quando Luís Pedro quase fez autogolo.
Em termos ofensivos, o Penafiel viveu praticamente dos lances de bola parada, e foi dessa forma que Luís Pedro ficou perto do golo, aos 17 minutos, voltando a criar grande perigo aos 47, quando Vasco Braga, também de livre, levou a bola ao ferro.
A segunda parte tinha começado melhor para os visitantes, mas a maior qualidade dos pacenses acabou por fazer a diferença e, aos 57 minutos, Wagner deu a melhor sequência a um lance iniciado por Diaby.
Seis minutos depois, aos 63, Wagner centrou da esquerda e Luiz Phellype, beneficiando de alguma apatia defensiva do Penafiel, cabeceou na pequena área para o segundo golo, que praticamente acabou com a história do jogo e as esperanças ténues dos 'rubro-negros'.
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