O presidente da SAD do Leixões, Paulo Lopo, admitiu hoje à agência Lusa avançar com uma lista para a presidência do clube da II Liga de futebol, caso falhem os esforços para se encontrar uma lista de consenso.
A demissão em bloco dos órgãos sociais do clube de Matosinhos, anunciada em 31 de outubro durante a assembleia-geral extraordinária para aprovar as contas, abriu a porta à criação de uma comissão administrativa, mas a posterior marcação das eleições para 07 de dezembro, pelo presidente demissionário da mesa da assembleia-geral, alterou o figurino.
"Sim, admito apresentar a candidatura se falharem os esforços para se obter uma lista de consenso", afirmou Paulo Lopo, de quem partiu a apresentação dos documentos na última reunião magna, que davam conta de um alegado acordo entre os presidentes da direção, Duarte Anastácio, e da AG, Manuel Dias, para a celebração de um contrato que previa o pagamento ao segundo de uma comissão de 200 mil euros.
Dando conta de "esforços da Câmara de Matosinhos no sentido de ser encontrada uma lista de consenso", Paulo Lopo prefere, para já, "aguardar mais alguns dias antes de tomar uma decisão".
"Nas últimas três semanas houve desenvolvimentos e com a questão da comissão administrativa descartada não podemos deixar que o Leixões caia no vazio", alertou o presidente da SAD, "preocupado com a situação em que se encontra o clube" e que, a qualquer momento, "pode ser alvo de um pedido de insolvência".
Enfatizando, por isso, "a necessidade de estar no ativo caso essa situação ocorra", Paulo Lopo quer o problema da falta de direção "resolvido o quanto antes".
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