O Freamunde recebeu e venceu, este sábado, o Sporting da Covilhã por 1-0, consolidando o estatuto de candidato à subida, no acerto de calendário da 2.ª Liga, num jogo sofrido e feliz dos locais.
O capitão Pedrinho foi o herói do jogo, ao anotar o único golo do jogo, 11.º da sua contabilidade pessoal no campeonato, correspondendo, de cabeça, a um livre de Ivan Perez da direita, aos 81 minutos.
Com este importante triunfo, o Freamunde ascendeu ao quarto lugar, com 62 pontos, ganhando terreno ao Portimonense (sexto) e Famalicão (terceiro), que empataram 1-1, enquanto o Sporting da Covilhã caiu para 14.º, com 47, ainda com a permanência por confirmar.
Os serranos foram quase sempre superiores ao longo do jogo, através de uma melhor ligação dos setores e maior velocidade nas trocas de bola e transições para o ataque, face a um Freamunde que pareceu acusar a pressão de ter de vencer e que apenas pode lamentar as três substituições forçadas, que podem ter condicionado a estratégia do técnico.
O médio Paulo Grilo, o avançado Diogo Ramos, e, já na segunda parte, o central Amadeu deixaram o relvado por lesão e obrigaram Carlos Brito a reajustes precoces no 'onze', ainda que a equipa tenha ganho mobilidade no ataque, com Cafu, equivalente à agressividade que perdeu no meio campo, com Ivan Perez.
Estas condicionantes não explicam tudo numa equipa que pareceu partida e que se deu mal com as movimentações dos médios interiores no apoio ao ataque e o recuo de Traquina, para organizar jogo.
Num jogo intenso e musculado, em que o terreno pesado e a chuva contínua também interferiram, o guarda-redes Marco foi o garante do nulo do Freamunde ao intervalo, ao segurar remates de Xeka, por duas vezes, o último lance flagrante e o mais perigoso, Diogo Ribeiro e Tiago Moreira.
O resultado era lisonjeiro ao intervalo para os locais, que conseguiram reequilibrar o domínio e a tendência do jogo na segunda parte, mesmo sem criarem situações de muito perigo, replicando o que já sucedera na primeira parte.
Os freamundenses revelaram, no entanto, grande 'alma' e, mesmo sem o discernimento que se exigia, foram ganhando metros no terreno, beneficiaram de vários livres que permitiram ensaiar o lance do golo, numa desatenção dos serranos bem aproveitada pelo pequeno Pedrinho para fazer a diferença no resultado.
No lance que deu o único golo do encontro, ficam dúvidas sobre a existência da falta, as mesmas que deixaram nos presentes um lance na área do Covilhã, aos 75 minutos, com a bola a bater no braço de um jogador da formação serrana, que o árbitro decidiu não sancionar, apesar dos protestos.
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