Pedro Roxo, de 39 anos, foi reeleito presidente da Académica de Coimbra com 751 votos, mais 244 do que o seu opositor Joaquim Reis, anunciou hoje a comissão eleitoral.
Apesar das urnas terem fechado às 22:00 de sábado, os resultados oficiais apenas foram divulgados cerca da 02:00 de hoje.
Eleito como vice-presidente na direção liderada por Paulo Almeida há três anos, Pedro Roxo ascendeu à liderança do clube em abril de 2017, quando o então presidente se demitiu por razões pessoais.
Nas eleições de sábado, obteve 751 votos contra os 507 da lista de Joaquim Reis, entre os 1.296 sócios que participaram nas eleições, num universo de 2.659 em condições de votar. Registaram-se ainda 22 votos brancos e 11 nulos.
Durante a campanha, o candidato Pedro Roxo garantiu que existe um parceiro financeiro interessado em investir 30 milhões de euros na 'briosa' em 10 anos, se o clube alterar o atual modelo de gestão.
Na apresentação das bases do seu projeto, o candidato da Lista C disse que o parceiro financeiro, cujo nome ainda não revelou, alegando questões de confidencialidade, está disposto a investir 10 milhões de euros no primeiro ano, sem contar com o investimento no futebol profissional.
Esta madrugada, em declarações aos jornalistas, Pedro Roxo disse que o resultado da votação representa um "voto de confiança num projeto para uma Académica de futuro e mais ambiciosa".
"A Académica tem de voltar ao lugar dela, tem de ser grande e estar nos primeiros lugares da I Liga de futebol", salientou o presidente reeleito, salientando que o mais importante "foi os sócios terem validado o projeto".
Os sócios "acreditam numa Académica de futuro e que acreditam em nós para a transformar", acrescentou.
Pedro Roxo adiantou ainda que, nos próximos dias, deverá ser conhecido o treinador para a próxima época e que, em breve, vai ser iniciado o processo de constituição de uma Sociedade Anónima Desportiva, que terá de ser validada pelos sócios.
A lista de Pedro Roxo elegeu também Maló de Abreu como presidente da mesa da Assembleia Geral e Alcídio Mateus Ferreira na presidência do Conselho Fiscal.
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