O Sporting da Covilhã, a militar pela 15.ª temporada consecutiva na II Liga portuguesa de futebol, não vai fazer estágio de pré-época devido à falta de dinheiro, disse à agência Lusa o presidente, José Mendes.
“Não vai haver estágio, porque não há dinheiro. Resta-nos poupar e não gastar aquilo que não temos. A partir de agora, vamos ter de poupar em algumas coisas”, sublinhou o dirigente serrano, que disse ter-lhe sido comunicado estar prevista uma redução da verba proveniente dos direitos televisivos, que terá impacto no orçamento.
Os ‘leões da serra’ têm estagiado, nos últimos anos, nas Penhas da Saúde, Serra da Estrela, utilizando os campos de treino habituais na Covilhã.
José Mendes enfatiza que a equipa está “na serra” e vai trabalhar na cidade, embora se mostre preocupado com o estado do relvado do Estádio Santos Pinto, que nesta altura esperava já ter sido intervencionado pela Câmara Municipal da Covilhã.
O relvado, com as condições agravadas pelas temperaturas elevadas, terá de ser alvo de operações de descompactação e arejamento, para que esteja pronto atempadamente, de forma que o plantel possa fazer a preparação para a época 2022/23.
Além do seu estádio, o Sporting da Covilhã treina também no Complexo Desportivo da Covilhã, como vai igualmente acontecer na pré-época.
A equipa, com Leonel Pontes no comando, regressa ao trabalho em 01 de julho e o grupo não vai estar completo.
“Em 01 de julho o plantel não vai estar completo, até porque vamos ter alguns jogadores à experiência”, adiantou à Lusa o presidente.
Até ao momento foi anunciada a continuidade no emblema serrano dos guarda-redes Igor Araújo e Bruno Bolas, dos defesas Tiago Moreira e Jaime Simões, do médio Gilberto Silva e dos avançados Fabrice Tamba e Kukula.
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