José António Pinho, em conferência de imprensa realizada na sede do clube, disse que na sua opinião António Lopes, presidente da Assembleia Geral, devia participar na reunião da próxima sexta-feira apenas na qualidade de sócio.
O número dois da mesa acusa António Lopes de ter uma atitude “negativa” e de ter colocado “sócios contra sócios”. Uma postura que considera ainda mais censurável, tratando-se de um sócio benemérito dos serranos, título proposto pela actual direcção.
António Lopes anunciou há três semanas a demissão, por não concordar com o rumo seguido pelo clube. Entretanto, recuou na intenção, por entender que devia dar a palavra aos associados sobre o que estes pensam e o que querem para o futuro dos “leões da serra”.
O empresário alterou também a ordem de trabalhos da Assembleia Geral, para incluir a "discussão da actual crise directiva dos órgãos sociais", que o presidente do clube garante não existir, e a sua possível destituição.
“O presidente da Assembleia Geral deve ser isento. E ele está comprometido com um grupo de sócios para derrubar estes órgãos sociais”, acusa Pinho.
Para o número dois do órgão, António Lopes devia apresentar a renúncia e, caso perceba que errou, deve reconhecê-lo, sugere José António Pinho.
“Eu não estou a ver que democracia melhor do que pôr toda a gente a discutir o que quer do clube”, responde o presidente da Assembleia Geral do Sporting da Covilhã.
“Os problemas não são invenções, são preocupações que estão na praça pública. Se eu não questionasse a direcção e não ouvisse os sócios, não estaria a cumprir a minha função”, acrescenta António Lopes.
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