“Vocês estão a colocar o porquê do acto, porque houve um jogo que não correu bem, mas tanto quanto sei, a homenagem já estava prevista há muito tempo e não me parece que o timing escolhido tenha algum intuito escondido. Eu estive presente na homenagem com gosto. Foi a seguir ao Portugal-Chipre e não antes do V. Guimarães-Benfica. Comungo das palavras do Vítor Pereira sobre o assunto. Estamos cá para fazer bem ao futebol”, declarou Carlos Ribeiro, à entrada para a Gala comemorativa do Centenário da Associação de Futebol de Lisboa, no Palácio do Beato.
O presidente da AFL foi mais longe e quis esclarecer que a associação que representa “não pode fazer críticas momentâneas sobre actos momentâneos”.
“Trabalhamos com uma perspectiva mais ampla de equilíbrio e isenção relativamente a todas as organizações. É evidente que comungo também da preocupação do Benfica sobre a ética e razões de verdade desportiva. Isso não quer dizer que por causa de um jogo que correu mal tenhamos de vir a público defender um clube”, sublinhou.
Confrontado sobre a possibilidade de ser o substituto de Gilberto Madail na presidência da Federação Portuguesa de Futebol, Carlos Ribeiro respondeu: “A Federação não é uma monarquia. Não existem sucessores. O Dr. Gilberto Madaíl é o presidente e o cargo não está em leilão”.
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