O selecionador português de futebol, Fernando Santos, fez hoje uma ‘revolução’ nos convocados, para os particulares com Arábia Saudita e Estados Unidos, fazendo entrar 10 jogadores e sair 11, entre eles Cristiano Ronaldo.
“Isso não era possível, seguramente. A convocatória segue uma linha que tem sido seguida por nós há algum tempo. Mantemos o foco total naquilo que são os jogos, que são muito importante para nós. Obviamente que alguns jogadores não estão por pura gestão, outros porque não podem estar por lesão, outros ponderámos porque começaram agora a sua fase competitiva, depois de recuperarem de lesão, como é o caso do Raphael [Guerreiro], do Nani. William, Renato Sanches ou André Gomes, que não estão por impedimentos físicos. Temos muitos jogadores para observar”, afirmou Fernando Santos durante a conferência de imprensa na Cidade do Futebol.
Numa iniciativa da FPF apoiada pela Missão Continente, a receita líquida gerada pela venda dos bilhetes dos dois encontros será utilizada no auxílio à reconstrução de casas de primeira habitação de famílias carenciadas dos vários concelhos afetados pelo fogo.
“Portugal não vai apenas jogar estes jogos pelo cariz solidário. Não podemos tornar isto numa espécie de festa. Há uma componente desportiva e vamos encarar estes jogos com 200% de concentração e com a mesma atitude mental para vencer. No entanto, estes jogos serem solidários é para nós um fator decisivo, e particularmente para mim, ainda mais, porque a casa dos meus avós também foi à vida”, completou.
Portugal defronta a Arábia Saudita a 10 de novembro, em Viseu, e, quatro dias depois, mede forças com os Estados Unidos, em Leiria.
A formação das 'quinas' qualificou-se para o Mundial de 2018 ao vencer o Grupo B europeu de apuramento, com um total de 27 pontos, os mesmos da Suíça, mas com melhor diferença de golos (32-4 contra 23-7).
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