A margem mínima não dá o conforto suficiente à Selecção Nacional, que daqui a quatro dias viaja até uma fria Bósnia.
A vitória não deixa de ser meritória, já que foi Portugal quem mais tentou ganhar o encontro, perante uma Bósnia defensiva, pressionante e que espreitava os erros dos lusos.
Mas, no último minuto, Portugal sentiu na pele o milagre. Dois remates dos bósnios na pequena área, duas vezes a trave a salvar.
Bruno Alves foi o salvador de uma noite com pouco brilho, ao fazer o único golo da partida aos 31 minutos, depois de um cruzamento de Nani, que sobrevoou toda a área até parar na cabeça do central.
Na segunda parte, apenas três lances dignos dos pupilos de Carlos Queiroz poderiam ter ampliado uma vantagem que se mostrava obrigatória.
Aos 57 minutos, Liedson fez tudo bem, depois de um bom cruzamento de Deco, mas a bola passou por cima.
Raul Meireles teve nos pés duas grandes oportunidades: aos 59', remate a passar rente à baliza bósnia, a passe de Deco, e aos 62' num remate potente de fora da área, mas sempre com a pontaria pouco afinada.
Aos 69 minutos, Fábio Coentrão fez a sua estreia na Selecção A, com o n.º 7, de Ronaldo nas costas.
Aos 77 minutos de jogo, o perigoso Dzeko fez tremer um estádio inteiro, ao rematar às malhas laterais da baliza de Eduardo.
Portugal sentiu dificuldades para chegar ao golo. Alguns passes falhados e muita pressão, homem a homem, dos pupilos de Blazevic.
A Bósnia mostrou que veio a Lisboa discutir o resultado e, apesar da vantagem, Portugal terá de mostrar mais dinâmica e soluções daqui a quatro dias, no relvado de Zenica.
Por ausência de Bosingwa, lesionado, Carlos Queiroz chamou Paulo Ferreira para a lateral esquerda. Há mais de um ano que o defesa do Chelsea não envergava a camisola das quinas.
Nani também teve a confiança do seleccionador e foi dos mais acutilantes do ataque português, com saídas rápidas, mas muito bem marcado pela defesa bósnia.
Nas bancadas da Luz, três nomes fortes do futebol português: Figo e Rui Costa foram apoiar a Selecção, tal como Cristiano Ronaldo, que já tinha dito que estaria presente.
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