Há um ano, na reabertura do mercado de inverno, Hugo Almeida deixava a Alemanha e a cidade de Bremen para se aventurar na Turquia e no Besiktas, juntamente com Simão Sabrosa, Manuel Fernandes e depois Ricardo Quaresma.
«O pior [de Istambul] é que é grande e é muito trânsito, completamente o oposto de nós. O melhor é que vivem o futebol, são fanáticos e é maravilhoso», confessa o jogador numa entrevista concedida ao SAPO Desporto, via telefone, já na Turquia e depois de ter vindo a casa passar o Natal.
Ter vários portugueses na equipa «facilita muito», assume, e a Carlos Carvalhal, com quem trabalha pela primeira vez, tece elogios. «Vive bastante o clube, está constantemente a trabalhar, a observar jogos, a observar jogadores, para que durante a semana, enquanto estamos a preparar, não falte qualquer detalhe. Nesse aspeto, é uma pessoa bastante lúcida no que faz e que sabe o que diz», frisa.
Para já, e não sabendo se fica pelo Besiktas ou se muda, «o futuro a Deus pertence», uma coisa tem a certeza. «Quero ser campeão no Besiktas [deixa claro]».
Ditou a sorte da Liga Europa que os turcos mais portugueses da Europa defrontassem o finalista vencido da época passada: o Sporting de Braga. E Hugo Almeida sente que a tarefa destes 16 avos de final «não é fácil». Como profissional que é, tem de abstrair-se do facto de estar a medir forças com uma equipa lusa, emboras seja bom encontrá-las nestas fases.
«Uma equipa portuguesa, nesta fase, é sinal que a Liga portuguesa está a evoluir e que tem grandes equipas».
Este ano de mais um Europeu e apesar de as primeiras equipas a ‘abater’ serem de elevado gabarito, Portugal não pode temer aquele a que chamam ‘o grupo da morte’ e o título, pensa, «ainda é um objetivo».
«Temos de ter consciência que somos uma grande seleção, com grandes jogadores», lembrou.
O Besiktas, a Liga Europa e a Seleção. Oiça a entrevista feita a Hugo Almeida no SAPO Desporto.
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