O português Cristiano Ronaldo celebra, esta sexta-feira, o seu 36.º aniversário, numa carreira futebolística ‘pautada’ pelos golos, muitos golos, numa contabilidade que promete chegar ao milhar.
O ‘capitão’ da seleção lusa assumiu, em definitivo, a sua veia goleadora a partir da sua nona temporada, a segunda ao serviço do Real Madrid.
Entre 2002/03 e 2005/06, as suas primeiras quatro temporadas, uma pelo Sporting e três pelo Manchester United, marcou de forma esporádica (50 golos, em 226 jogos), sem grande sequência, sendo, como extremo, mais um assistente, um criador de desequilíbrios.
Nas quatro épocas seguintes (2006/07 a 2009/10), as últimas três em Inglaterra e a primeira em Espanha, a sua veia goleadora começou a aparecer e o seu número de golos quase triplicou (135), em idêntico número de encontros (228), com destaque para os 46 tentos de 2007/08, época da primeira ‘Bota de Ouro’.
A ‘explosão’ goleadora de Ronaldo aconteceu, no entanto, apenas a partir de 2010/11: foi derivando mais para o centro do terreno, assumiu a marcação de grandes penalidades e a média de golos disparou para um por encontro.
O internacional luso transformou-se num temível goleador, a um nível que só o argentino Lionel Messi logrou responder, somando, em oito temporadas (2010/11 a 2017/18), a ‘brutalidade’ de 480 tentos, em 481 encontros.
Neste período, Ronaldo ‘entreteve-se’ a quebrar recordes atrás de recordes, transformando-se, por exemplo, no melhor marcador da história do Real Madrid, da seleção portuguesa e da Liga dos Campeões, sendo o ‘rei’ da ‘Champions’ em seis épocas seguidas.
Com a passagem para a Juventus, em 2018/19, não conseguiu manter os registos alcançados ao serviço dos ‘merengues’, mas continua a marcar com regularidade, ele que já leva 722 tentos na carreira. O capitão português já deixou para trás Ferenk Puskas (712), Gerd Müller (727), Romário (747), Pelé (757), e Josef Bican, austríaco que apontou 759 golos nos jogos oficiais que disputou.
Cristiano Ronaldo totaliza mais precisamente 762 golos, 102 dos quais ao serviço de Portugal: 102 pela seleção principal, sem contar com os dois pela olímpica, um deles em Atenas2004, os três pelos sub-21 e um pelos sub-20.
Quantos aos clubes, marcou cinco pelo Sporting, 118 pelo Manchester United, 451 pelo Real Madrid, em apenas 438 encontros, e já leva 87 ao serviço da Juventus.
Ronaldo marcou quase metade dos seus golos na Liga espanhola (312), sendo o segundo melhor marcador da história da prova, apenas atrás de Messi, e conta ainda 134 na ‘Champions’, mais 16 do que o argentino, e 84 na Premier League. Na Liga italiana igualou o recorde de jogos seguidos a marcar, que pertencia a Trezeguet, da Juventus: nove jogos seguidos sempre a faturar.
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