O Supremo Tribunal italiano anulou, por prescrição dos delitos, as condenações dos dirigentes Luciano Moggi e Antonio Giraudo, da Juventus, tidos como os responsáveis máximos pelo escândalo de fraude desportiva denominado por "Calciopoli".
Depois de nove anos, o processo de viciação e manipulação de resultados, que teve como consequência desportiva a despromoção da Juventus à Série B, não resultou em qualquer penalização para os seus principais executores.
Na sentença proferida hoje pelo Supremo Tribunal italiano, a instância considera que os delitos prescreveram durante o tempo gasto entre o apelo das condenações e o veredicto agora anunciado.
Para os réus que renunciaram à prescrição, os ex-árbitros Massimo De Santis, Paolo Bertini e Antonio Dattilo, o Supremo Tribunal manteve a sentença de um ano de prisão proferida em sede de recurso.
O Supremo Tribunal anulou também, igualmente por ter prescrito, o crime pelo qual era acusado o ex-vice-presidente da Federação Italiana de Futebol, Innocenzo Mazzini, e o ex-responsável pelas nomeações de árbitros, Pieluigi Pairetto.
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