Esta quarta-feira, FC Porto e Benfica vão disputar a Supertaça Cândido de Oliveira, em Aveiro. Ao início da tarde de hoje, Jorge Jesus comentou a ausência de Pizzi, que está infetado com COVID-19 e por isso é baixa certa para o encontro com 'os dragões'.
"As expectativas são sempre em função da responsabilidade, é uma final, não é para o campeonato, nem é uma eliminatória, que tem duas mãos. Quando é um jogo assim, as expectativas são diferentes, com estratégias diferentes, todos querem jogar. Também a questão do Pizzi: de certeza que, como um dos capitães, gostava de poder jogar, porque é um dos que assume os anos e as passagens que tem tido no Benfica, assim como a qualidade, que faz dele um jogador de referência. Como é que lidas com isso? Eu lido melhor do que a maioria dos jogadores do Benfica. Venho do Brasil, onde tinha oito, nove ou 10 jogadores com COVID-19. Isto é científico, o único problema desportivo é que não posso pô-lo a jogar. As equipas de futebol são privilegiadas, vivem numa bolha. O Pizzi e o Tiago [Pinto] não têm contacto com outras pessoas, eu já tenho experiência de trabalhar nestas questões. O Pizzi vai estar fora de jogo, estará 10 dias de fora e não mais do que isso. Para mim, isto passa a ser um problema que é normal, da sociedade e do mundo em que vivemos", disse o técnico em conferência de imprensa.
Questionado sobre as alternativas para o meio-campo, Jorge Jesus frisou que "tem soluções".
"O Benfica já tem jogado com Weigl e Taarabt no meio e o Pizzi joga na mesma. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. O Pizzi é quase sempre uma das minhas opções, não temos o jogador, o Benfica tem soluções. Eu vim de um país em que o plantel foi feito já noutra perspetiva da COVID-19. Hoje não podemos ter 20 jogadores, temos de ter 26 ou 27 jogadores por causa da covid-19. Foi isso que o Benfica fez. Foi um, podia ser mais do que um, já tive mais de uma dezena de jogadores infetados. Ganhei tudo no Brasil, só não fui campeão do Mundo. Isso deixa de ser um problema", disse.
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