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Na parede do talho apareceu pintada a frase “Mota lampião, não prejudiques o leão”.
O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) condenou esta terça-feira “os atos ignóbeis de vandalismo” cometidos contra o talho do árbitro Manuel Mota após o jogo FC Porto-Marítimo, da Taça da Liga, dirigido pelo bracarense.
“Estes atos de hostilidade e de violência contra os árbitros são absolutamente inadmissíveis numa sociedade livre e democrática”, acusa o órgão de arbitragem federativo, em comunicado enviado à agência Lusa
O CA observa que “cabe à justiça apurar os responsáveis por estes atos criminosos e punir de forma exemplar aqueles que recorrentemente utilizam este tipo de meios cobardes para intimidar centenas de árbitros que todas as semanas realizam o seu trabalho de forma isenta e empenhada”.
Ao mesmo tempo que se solidariza com Manuel Mota e os seus familiares, o órgão de arbitragem da FPF apela, “mais uma vez, à contenção e atitude pedagógica de todos os agentes desportivos e adeptos do futebol”.
O talho de que é proprietário Manuel Mota, em S. Martinho de Sande, Guimarães, foi apedrejado no sábado, depois do jogo para da terceira e última jornada da terceira fase da Taça da Liga, que o FC Porto ganhou por 3-2, informou fonte da GNR.
O golo da vitória do FC Porto foi marcado em período de compensação, na conversão de uma grande penalidade, e com ele o FC Porto apurou-se para as meias-finais da prova, em detrimento do Sporting.
O clube de Alvalade queixou-se que o jogo entre os portuenses e os insulares começou cerca de três minutos mais tarde do que o previsto e ameaçou que se o FC Porto não for punido com a derrota vai disputar a próxima edição da prova com a equipa de juniores.
Manuel Mota é proprietário de vários talhos no Minho, um dos quais em Vila Verde, que também foi alvo de atos de vandalismo após o jogo que o Sporting empatou em casa com o Nacional da Madeira.
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