Desde que começou a jogar no seu novo reduto (estreia a 16 de Novembro, num particular com o FC Barcelona), o conjunto “azul e branco” apenas perdeu 15 jogos oficiais, o que significa que os insulares são responsáveis por 20 por cento.
Em cada cinco triunfos, um é do Nacional e a saga começou com uma impressionante goleada: 4-0 a 11 de Março de 2005, com tentos de Miguel Fidalgo, Alonso, Nuno Viveros e Bruno, à 25.ª jornada da edição 2004/2005 da Liga.
Nessa edição da prova, já o Boavista (1-0) – o primeiro a consegui-lo, a 20 de Novembro, com um tento de Cafu -, o Beira-Mar (1-0) e o Sporting de Braga (3-1) tinham ganho no Dragão, mas, antes ou depois, ninguém mais esteve perto de ganhar por tantos em reduto portista... excepto o Nacional.
A 03 de Maio de 2008, a inspiração do benfiquista Fábio Coentrão, então emprestado aos insulares, valeu dois golos, aos 25 e 45+1 minutos, sendo o expressivo triunfo por 3-0 materializado por Juninho, aos 90+3.
Em 2007/2008, só o Nacional venceu em reduto “azul e branco” e esta temporada, o “onze” madeirense passou a ser não só a primeira a vencer no Dragão, mas também a única a ganhar ao FC Porto.
Depois de 26 encontros sem desaires na “era” André Villas-Boas e um total de 36, somando os últimos 10 da época passada (a última derrota datava de 21 de Março, por 3-0, com o Benfica, na final da Taça da Liga, no Algarve), tinha se der a equipa insular a acabar com a “festa”.
O brasileiro Hulk ainda adiantou os portistas, aos 63 minutos, de grande penalidade, mas o suplente Anselmo, que em 2006/2007 tinha selado um triunfo do Estrela da Amadora (1-0, aos 90+3), “bisou” (78 e 84) e selou a reviravolta.
Ao somar o terceiro triunfo no Estádio do Dragão, o Nacional reforçou, assim, a liderança de um “ranking” que já comandava isolado.
Entre os vencedores no Dragão, o Benfica (2-0 em 2005/2006, com um “bis” de Nuno Gomes) e o Sporting (1-0 em 2006/2007, com um livre directo do chileno Rodrigo Tello) também já inscreveram o seu nome.
Na lista, estão também Chelsea e Manchester United, este último graças a um “golão” de Cristiano Ronaldo, nos “quartos” da Liga dos Campeões de 2009/2010, bem como o Atlético, da II divisão, que, como os dois “gigantes”, venceu por 1-0, num dia em que David eliminou o “Golias”.
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