O ex-futebolista Fernando Mendes diz que o Benfica é favorito a atingir a final da Taça de Portugal, embora gostasse que o FC Porto vencesse na Luz na quarta-feira, na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal.
“O Benfica [é favorito], apesar de ter perdido o primeiro jogo [por 1-0], acho que parte em vantagem, porque no jogo do Dragão jogou com uma equipa que não era a mais adequada para defrontar o FC Porto. E depois com a forma que atravessa é difícil as equipas adversárias ganharem. Mas o FC Porto tem uma palavra a dizer, acho que estão a menosprezar um pouco o valor do FC Porto. O Benfica parte com alguma vantagem”, considerou.
Em declarações à agência Lusa, o antigo lateral, que esteve três temporadas em cada um dos clubes, admitiu, contudo, que preferia um triunfo do FC Porto.
"Gostava que fosse o FC Porto. Estive três anos fantásticos no FC Porto e ganhei um carinho especial por aquele clube. É o meu preferido, apesar de também ter representado o Benfica, mas as coisas não me correram tão bem, mas não é por isso que prefiro o FC Porto. Sou sportinguista, o meu segundo clube é o FC Porto e o Benfica fica um bocado para trás nessas contas”, confessou.
Apesar da época menos positiva do FC Porto, Fernando Mendes garante que no tricampeão nacional “não há tábua de salvação”, pois o clube portuense “joga sempre para vencer”.
O antigo lateral considera que o Benfica “está bem encaminhado” para vencer várias competições e que, na última temporada, “apesar de não ter conseguido nenhum título, fez uma época extraordinária”.
“No final da época, consegue estar em todas as decisões e perdê-las todas. Este ano está a conseguir o mesmo, mas tem uma vantagem, pois tem jogadores com mais qualidade. O Jesus tem conseguido rodar a equipa e tem corrido bem e nos jogos importantes tem conseguido ter a equipa fresca para dar outra resposta”, afirmou.
Para Fernando Mendes, “no FC Porto vive-se de forma diferente” um clássico como este, pois considera que “há um ódio de ‘morte’ entre os adeptos do FC Porto e o Benfica”.
“O antes do jogo é vivido de outra forma. As próprias pessoas andam 15 dias antes, um mês antes, a dizer: tens de ir lá abaixo ganhar, tens de os comer, de os ‘matar’. As coisas são vividas com outra intensidade. Aqui em Lisboa é diferente, mais pela forma de estar das pessoas, porque na motivação [dos jogadores] é a mesma dos dois lados”, concluiu.
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