Helton – A primeira surpresa de Jesualdo Ferreira no onze, ao relegar o português Beto para o banco. Teve uma falha de concentração grave aos 11’, que permitiu a maior ocasião de golo ao Chaves. O brasileiro acusou falta de ritmo e também não esteve bem no golo flaviense.
Miguel Lopes – Beneficiou da canalização do jogo pelo flanco direito e não se coibiu no apoio a Belluschi e Hulk. Rubricou uma exibição agradável até sair na segunda parte.
Bruno Alves – Com a vantagem portista e sem qualquer razão para tremer, acabou por ficar muito mal na fotografia do golo do Chaves, ao deixar fugir Clemente para o golo. Extremamente nervoso, acabou expulso num jogo que soou a despedida do capitão portista dos dragões.
Rolando – Concedeu veleidades pouco habituais aos avançados do Chaves, demonstrando alguma lentidão na capacidade de resposta aos lances.
Alvaro Pereira – Pouco afoito nos primeiros minutos, acabou por salvar o golo do Chaves na falha de Helton. Ciente da fraca oposição flaviense, subiu de rendimento e foi presença assídua no ataque.
Fernando – Tranquilo. Limpou com relativo à vontade o meio-campo dos dragões. Simples nos processos e eficaz a encontrar soluções para os poucos problemas que se lhe depararam.
Guarin – O colombiano provou o seu grande momento de forma e surgiu a desequilibrar no flanco direito, assinando o 1-0 aos 13’. Depois de um precoce rótulo de dispensável, o número seis afigura-se agora como um elemento importante no meio-campo do FC Porto.
Raul Meireles – O médio português esteve muito discreto e já em nítida poupança para o Mundial que se avizinha. Saiu ao intervalo e está já com a cabeça no estágio da selecção nacional.
Belluschi – O argentino mostrou-se dinâmico e muito interventivo na construção ofensiva. Formou uma boa aliança com Hulk e espalhou perigo no ataque portista.
Hulk – O ‘Incrível’ entrou no Jamor com o ‘diabo no corpo’. Uma jogada brilhante aos 22’ deu o mote, mas adornou em demasia o lance e permitiu a defesa a Rui Rego. Desperdiçou outra ocasião flagrante aos 26’ e mais algumas na segunda parte, num espelho da sua actuação: perigoso, mas ineficaz.
Falcao – ‘El Tigre’ mostrou-se combativo e fez o gosto ao pé aos 24’, na sequência de uma assistência de Hulk. Foi o 34º golo em jogos oficiais para Falcao, numa estreia notável em Portugal, com números a relembrar Mário Jardel.
Tomás Costa – Entrou ao intervalo para o lugar de Raul Meireles. Fiel ao seu estilo, o argentino cumpriu a lateral direito mas sem grande rasgo ou brilho individual.
Rodriguez – Entrou aos 65’ para o lugar de Miguel Lopes, devolvendo o FC Porto ao 4x3x3, com o recuo de Tomás Costa para lateral-direito. O ‘Cebola’ veio sacudir a letargia que ameaçava tomar conta dos dragões.
Valeri – Teima em não conseguir convencer os adeptos portistas. Lento a executar e sem expressão na mecânica ofensiva azul e branca.
Comentários