O treinador adjunto do Marítimo Rui Pedro afiançou hoje que o jogo de domingo, com o Juventude de Évora, relativo à quarta eliminatória da Taça de Portugal em futebol, será encarado como se fosse «contra o campeão nacional».
O adjunto de Pedro Martins, que teve hoje a incumbência de fazer a antevisão da partida no Alentejo, afirmou que o Marítimo trabalha sempre nos limites, para não facilitar a tarefa ao adversário.
«Não é por acaso que na Taça de Portugal acontecem grandes surpresas. Vamos encarar este jogo como se fosse contra o campeão nacional. O Marítimo, para qualquer jogo que vai, entra com um só objetivo: trabalhar e não facilitar em nada», reconheceu Rui Pedro, em conferência de imprensa.
À espera de um Juventude de Évora motivado, o técnico teve a seu cargo a observação do adversário e, por isso, tem um conhecimento perfeito sobre o seu valor.
«Tive a oportunidade de observar o Juventude de Évora e já na altura falavam do Marítimo. Para uma equipa de um escalão inferior, existe sempre um acréscimo de motivação quando encontra outra de uma divisão superior», reconheceu.
Rui Pedro referiu-se ainda ao ambiente que a equipa vai encontrar no Estádio Sanches de Miranda:
«Sim, vão ter o apoio que se calhar normalmente não têm. Ainda para mais, é uma zona do país onde não existem equipas em escalões superiores no futebol português.»
A possibilidade de o Marítimo apresentar alterações no “onze”, foi também confirmada:
«Vamos fazer algumas alterações, mantendo sempre o equilíbrio.»
O objetivo Europa também pode ser conseguido através da Taça, reconheceu:
«A Taça de Portugal é um dos meios e temos de aproveitar todas as opções e mais algumas para atingir esse fim. Jogo a jogo, os objetivos vão crescendo e todos sonham chegar à final. É extremamente difícil, mas todos sonham com isso», explicou o adjunto dos insulares.
Para Évora, o Marítimo leva uma receita específica, segundo garantiu:
«Se formos sérios, conseguiremos, de certeza, dar uma boa resposta. Não quer dizer com isto que vamos inferiorizar o Juventude, mas sabemos que temos uma responsabilidade acrescida em relação a eles.»
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