No Dia Internacional da Mulher, o SAPO Desporto reuniu as desportistas que lideram as respetivas modalidades a nível mundial. Do futebol ao ténis, passando também pelo golfe, eis as principais figuras femininas do desporto mundial.

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Futebol: Alexia Putellas

Alexia Putellas Segura, de 29 anos, é considerada a melhor jogadora do mundo. A extremo espanhola foi recentemente eleita, pela segunda vez consecutiva, a melhor jogadora do planeta pela FIFA, isto apesar de estar atualmente afastada dos relvados devido a uma grave lesão.

Putellas está há onze anos no FC Barcelona, tendo chegado ao clube catalão com apenas 19 anos, ganhando paulatinamente o seu espaço na equipa feminina dos 'culés', tornando-se a principal figura da equipa. Ao serviço do Barça, Putellas conquistou até agora uma Liga dos Campeões, três campeonatos espanhóis, três Taças da Rainha e duas Supertaças espanholas.

A nível internacional, a jogadora estreou-se pela equipa principal espanhola em 2013, tendo desde então somado 63 internacionalizações e apontado 17 golos.  Em termos individuais, Alexia Putellas conquistou dois prémios de Jogadora do Ano pela FIFA, duas Bolas de Ouro, dois prémios de Melhor Jogadora da Europa, e constou uma vez no Onze do Ano da FIFA.

A jogadora tem um 'networth' avaliado em 5 milhões dólares, e deverá receber um salário anual em torno dos 150 mil euros.

Ténis: Iga Swiatek

Há quase um ano que Iga Swiatek lidera o ranking WTA de ténis feminino. A polaca é a número 1 do mundo desde o início de abril de 2022. Nascida em Varsóvia a 31 de Maio de 2001, a pequena Iga começou a jogar ténis pois queria imitar e derrotar a irmã mais velha, tendo vencido o seu primeiro torneio com 15 anos na Suécia.

Três anos depois, a polaca já tinha chegado ao top 100 mundial, terminando 2019 no 61º lugar do ranking, chegando a fases avançadas a alguns dos maiores torneios mundiais.

Em abril de 2022 a tenista alcançou o primeiro lugar do ranking, mantendo-o até hoje. Iga Swiatek conta com duas vitórias em Roland Garros e uma no Open da Austrália, incluindo ainda no seu rol de vitórias as conquistas de torneios em Roma, Miami ou Indian Wells.

Iga Swiatek tem um 'networth' avaliado em 12 milhões de dólares, tendo no ano passado arrecadado cerca de 15 milhões de dólares, dez através de prémios relacionados com conquistas de torneios WTA, e cinco através de patrocínios.

Golfe: Lydia Ko

Nascida na Coreia do Sul a 24 de abril de 1997, Lydia Ko é atualmente a número 1 do ranking , isto depois de ter ocupado o mesmo lugar em 2016 e 2015. A golfista é considerada a mais jovem de sempre a alcançar o topo da modalidade a nível mundial em ambos os sexos, tendo chegado a número 1 com 17 anos, 9 meses e 9 dias.

Aos 4 anos de idade, Lydia Ko emigrou com a família para a Nova Zelândia, tornando-se cidadã neo-zelandesa oito anos depois. Aos 15 anos de idade Ko venceu o seu primeiro torneio LPGA e pouco depois tornou-se a mais jovem golfista amadora a conquistar dois torneios LPGA. Em 2014 a golfista fez parte da lista das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista TIME.

Lydia Ko está avaliada em 12 milhões de dólares, tendo recebido mais de 4 milhões de dólares em prémios em 2022.

Ciclismo: Annemiek Van Vleuten

Aos 40 anos de idade, a neerlandesa Annemiek Van Vleuten é a principal figura do ciclismo feminino mundial, liderando há muito tempo o ranking da UCI. Em criança a neerlandesa jogava futebol e ginástica, usando a bicicleta para ir para a escola. Depois de uma lesão no joelho, foi aconselhada a praticar ciclismo para debelar a mazela.

A carreira de Van Vleuten começou apenas aos 25 anos em equipas amadoras nos Países Baixos, tornando-se profissional três anos depois, protagonizando uma ascensão meteórica na modalidade. A neerlandesa sagrou-se campeã do mundo de contra-relógio em 2017 e 2018. Seguiram-se dois títulos mundiais de estrada em 2019 e 2022 e um título olímpico de contra-relógio nas Olímpiadas de Tóquio.

Já ao serviço da Movistar, Van Vleuten venceu o Giro de Itália e o Tour de França por três vezes e a Vuelta em duas ocasiões, para além de triunfos em clássicas como a Strade Bianche ou a Liège-Bastogne-Liège.

Annemiek Van Vleuten é hoje avaliada em 5 milhões de euros, auferindo um salário anual no valor de 250 mil euros, o mais elevado do ciclismo feminino mundial.

Basquetebol: Breanna Stewart

Apesar de várias naturais discussões acerca do assunto, Breanna Stewart é vista atualmente pela maioria como a melhor basquetebolista do planeta. A norte-americana nasceu há 28 anos no estado de Nova Iorque, tendo se dedicado ao basket desde cedo.

Depois de ter dado nas vistas na sua equipa do liceu, Stewart foi selecionada para o jogo das 'All-American', envolvendo as melhores jogadoras dos liceus norte-americanos. A extremo-poste rumou posteriormente à Universidade de Connecticut onde esteve quatro anos, tendo recebido vários prémios individuais ao longo desse período.

Com a WNBA à espreita, Breanna Stewart foi a primeira escolha no 'draft' de 2016, rumando às Seattle Storm, tendo marcado 23 pontos no seu jogo de estreia, um prenúncio para a conquista do prémio de melhor estreante na liga em 2016. Para além dos inúmeros títulos individuais, Stewart venceu também a liga WNBA por duas vezes pelas Seattle Storm, tendo sido eleita a MVP em ambas as finais.

Breanna Stewart tem uma avaliação cifrada em 1,4 milhões de dólares, com um salário anual de 228 mil dólares, valor que aumenta tendo em conta que, à semelhança de muitas outras jogadoras da WNBA, Stewart também joga na Europa após o final da época nos EUA.

Atletismo: Shelly-Ann Fraser-Pryce

A ilha da Jamaica é conhecida, entre outras coisas, por 'cultivar' alguns dos atletas mais rápidos à face do planeta. Obviamente que neste caso o nome de Usain Bolt salta à vista, contudo nem só na vertente masculina aquela ilha das  Caraíbas dá cartas no atletismo mundial. Shelly-Ann Fraser-Pryce, velocista de 37 anos, é um dos maiores nomes da história do atletismo jamaicano e planetário.

Filha de uma antiga atleta, Frase-Pryce começou a competir na escola primária, correndo totalmente descalça. Depois de conquistar vários títulos nos escalões de formação, a jamaicana ingressou na Universidade de Tecnologia em Kingston onde elevou ainda mais todo o seu potencial, isto apesar de recear que o mesmo a tornasse demasiado musculada.

Ao longo da sua carreira de mais de quinze anos, repartida pelos 100, 200 e estafeta 4x100 metros, Shelly-Ann Fraser-Pryce acumula 8 medalhas olímpicas (3 de ouro, 4 de prata e 1 de bronze), tendo-se sagrado campeã do mundo por 10 ocasiões, e campeã do mundo de pista coberta por uma vez. Aos 37 anos, a jamaicana continua no ativo, podendo assim aumentar ainda mais o seu rol de triunfos e medalhas.

Shelly-Ann Fraser-Pryce está avaliada em 4 milhões de dólares, prevendo-se que receba este ano prémios totalizados nos 1,8 milhões de dólares.

Voleibol: Kim Yeon-Koung

Aos 35 anos, Kim Yeon-Koung é hoje considerada a melhor jogadora de voleibol do mundo. Nascida em Ansan, na Coreia do Sul, Koung começou a jogar vólei na quarta classe, à semelhança da sua irmã mais velha. A dada altura a sul-coreana ponderou em abandonar a modalidade por, na altura, medir menos de 1,70 metros. Contudo Kim cresceu 20 centímetros durante os seus três anos de liceu, acabando por prosseguir com a carreira.

Durante o liceu a jogadora destacou-se das demais, de tal forma que acabou por ser chamada à seleção nacional em 2005, sendo depois escolhida pelo Cheonan Heungkuk Life no 'draft' da liga sul-coreana, equipa com a qual se sagrou campeão nacional e também MVP do campeonato.

As exibições da jogadora (primeira jogadora a chegar aos 2000 pontos e 2000 pontos de ataque) levaram-na para a liga japonesa em em 2009, seguindo-se a Turquia e a China.

No ano passado Kim Yeon-Koung regressou ao Cheonan Heungkuk Life, onde permanece até hoje. A sul coreana está avaliada em 1.10 milhões de dólares, tendo assinado um contrato no valor de $2.66 milhões de dólares aquando do seu regresso à Coreia do Sul.