O secretário de Estado da Juventude e do Desporto considerou esta sexta-feira “absolutamente essencial” para o desenvolvimento do desporto no país uma articulação entre a administração central do Estado, as federações desportivas e os municípios.
Para João Paulo Rebelo, que falava na cerimónia de assinatura do protocolo que concede a exploração e utilização do Centro de Ténis do Jamor à Federação Portuguesa de Ténis (FPT), o desporto no país “só ganhará se houver uma articulação entre o Estado, a administração central, as federações desportivas e os municípios”.
“É absolutamente essencial uma articulação entre os vários agentes. O desporto no nosso país só ganhará se houver uma articulação entre o Estado, a administração central, as federações desportivas, os municípios. Acredito que a articulação do Estado e da FPT vai beneficiar indiscutivelmente os atletas, sobretudo os de alto rendimento, mas também o amante da modalidade, o praticante informal”, disse, na ocasião.
Para João Paulo Rebelo, “seria um desperdício” não aproveitar a “disponibilidade manifestada pela FPT e a abertura que o Instituto Português da Juventude (IPDJ) e a tutela manifestaram” em desenvolver este projeto.
“O que aqui hoje aconteceu foi um casamento do Estado, através do IPDJ, que tem no Centro Desportivo do Jamor uma das suas joias mais preciosas (…) Tenho a certeza absoluta que neste aniversário se faz história, mas sobretudo acho que se vai fazer história nos próximos anos no desenvolvimento desta modalidade porque estou francamente convicto que foi um bom negócio para todas as partes, beneficiando em particular os atletas desta modalidade”, afirmou.
Para o presidente da FPT, Vasco Costa, o projeto permitirá “criar um centro de ténis de excelência” no Jamor, “criando novas infraestruturas” entre as quais cortes cobertos em terra batida e em piso rápido e outras valências como um gabinete de fisioterapia ou sala de aquecimento.
“Este complexo será um dos melhores da Europa”, assinalou, à margem da cerimónia, que antecedeu o jantar comemorativo do 93.º aniversário da FPT.
“Um dos fatores que penso que Portugal está mal servido é cortes cobertos. Esta área das infraestruturas é muito importante para dar seguimento e continuidade ao treino dos nossos atletas. Há muitos clubes do nosso país que não têm cortes cobertos e portanto isto vai ajudar ao desenvolvimento da modalidade e incremento do número de modalidades”, apontou.
Para o responsável da FPT, o projeto permitirá que no futuro o complexo do Jamor venha a acolher “muito mais provas” nacionais e internacionais.
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