A obra, que irá para o mercado na próxima quinta-feira e com o preço de 22 euros, intitula-se 'Fernando Gomes – 10 Anos de Presidência da FPF' e foi escrita pelo jornalista João Marcelino, elencando a obra do dirigente desde que tomou posse do cargo, em dezembro de 2011, realçando, nessa década, o facto de as “seleções nacionais de futebol terem participado em 26 finais e ganhado 14”.
“Os títulos mais conhecidos são os de campeão da Europa”, em 2016, em Paris, na final com a França, graças a um golo solitário de Éder, e o de vencedor da primeira edição da Liga das Nações, no Porto, em 2019.
O autor, que disse ter levado “quase três meses” a elaborar este livro, frisa que Fernando Gomes, no exercício das suas funções, pôs de pé uma “organização modelar, que construiu infraestruturas próprias como a Cidade do Futebol, e “lançou o Canal 11”, onde João Marcelino também é comentador.
Se este livro fosse escrito daqui a três anos, o que Fernando Gomes gostava que nesse constasse seria “o título de campeão do mundo de futebol”, considerou João Marcelino à comunicação social, baseando-se nas conversas que manteve com o dirigente e na vontade deste em conquistar novos títulos.
Fernando Gomes agradeceu à Associação de Futebol do Porto por ter sido anfitriã da apresentação do livro sobre os 10 anos da sua presidência da FPF e anunciou que haverá réplicas desta sessão em Portalegre e Lisboa, pois também fazem parte das “associações formadoras” da FPF, em 1914.
O dirigente saudou as associações de futebol, “os sócios da Federação” e os dirigentes dos clubes, porque são “as células vivas daquilo que compete fazer à FPF” enquanto entidade organizadora de provas de futebol.
“Sem esse esforço, muitas vezes anónimo, de muita gente que dedica muito dom seu tempo a esta causa, não seria possível alargar a pirâmide do futebol”, disse Fernando Gomes.
É por isso, prosseguiu, que Portugal apresenta “fatores de crescimento e de procura e descoberta de talento que são fundamentais para um país de dez milhões de habitantes e com dificuldades financeiras”. Como exemplos desse trabalho, citou Pizzi, em Bragança, Paulo Sousa e João Félix, em Viseu, e Ricardinho, em Gondomar.
A apresentação do livro reuniu autarcas como o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que é um velho amigo de Fernando Gomes, dirigentes como o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Pedro Proença, antigos futebolistas como Hélder Postiga, que hoje trabalha para FPF, Maniche e João Tomás e árbitros como Artur Soares Dias.
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