O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Augusto Santos Silva, lamentou hoje a morte de Paulo Nunes de Almeida e destacou a sua colaboração empreendedora com o Governo enquanto presidente da Associação Empresarial de Portugal.
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), membro do conselho geral da CIP – Confederação Empresarial de Portugal e presidente do conselho fiscal do FC Porto, Paulo Nunes de Almeida, morreu hoje aos 60 anos, vítima de doença.
Em declarações à agência Lusa, Augusto Santos Silva associou-se às manifestações de pesar, sublinhando que foi uma perda para o país.
“Conheci e trabalhei com o doutor Paulo Nunes de Almeida em duas qualidades, em primeiro lugar, na qualidade de ministro dos Negócios Estrangeiros, pude beneficiar sempre da colaboração empenhada da Associação Empresarial de Portugal (AEP) e da sua direção nos nossos programas de internacionalização da economia portuguesa”, destacou.
O governante sublinhou que a AEP, sob a direção de Paulo Nunes de Almeida, “foi sempre um parceiro muito importante para o programa Internacionalizar, no trabalho com a AICEP, no trabalho com a Secretaria de Estado da Internacionalização”.
Augusto Santos Silva adiantou que a AEP “foi sempre uma entidade que se destacou pela visão moderna que tem sobre as exportações portuguesas, sobre a modernização, em particular dos setores ditos tradicionais da Economia portuguesa e no papel das políticas públicas e da concertação entre as políticas públicas e as entidades privadas e associativas nesse objetivo”.
“A segunda qualidade em que pude privar com Paulo Nunes de Almeida foi na condição de conterrâneo, somos ambos da região do Porto, e pude participar, quer na qualidade política, quer académica, em trabalho desenvolvido pela AEP e considero uma das figuras mais importantes da cidade do Porto e da sua região e a sua morte é uma perda para o país”, disse.
Nunes de Almeida, que dedicou mais de três décadas da sua vida à atividade empresarial e ao associativismo, era desde 2014 o 30.º presidente da AEP, tendo sido reeleito em 27 de junho de 2017 para um segundo mandato, que iria terminar em 2020.
Em 14 de maio passado, na noite em que a AEP festejou 170 anos, foi distinguido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial.
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