A seleção portuguesa universitária de canoagem, que vai participar no Mundial que começa domingo em Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, quer igualar ou superar o máximo de oito medalhas alcançadas em 2016 e 2022, afirmaram hoje responsáveis federativos.
Na conferência de imprensa de apresentação do evento, hoje realizada no Centro Náutico de Montemor-o-Velho, Ricardo Nora, presidente da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU Portugal), afirmou que as expectativas da equipa nacional universitária passam por “superar ou igualar” as oito medalhas conquistadas na Polónia, em 2022 (uma de ouro, quatro de prata e três de bronze), o mesmo número atingido há oito anos, no Mundial de 2016, também realizado na pista do Baixo Mondego.
A mesma ideia de poder repetir ou aumentar o número de medalhas no Mundial universitário – onde são esperados 270 estudantes atletas, em representação de 24 países - foi expressa por Ricardo Machado, vice-presidente da Federação Portuguesa de Canoagem.
Este responsável lembrou ainda o “sucesso desportivo e organizativo” da competição realizada em Montemor-o-Velho em 2016, assinalando que a organização pretende repeti-lo.
Ricardo Machado disse ainda que grande parte da seleção nacional universitária será representada por atletas sub-23, cujo estágio para o campeonato mundial arrancou hoje no Centro Náutico de Montemor-o-Velho.
Já o vereador da câmara municipal local, Décio Matias, assinalou a “oferta de excelência” disponível naquele município ao nível dos desportos aquáticos, “difícil de igualar em Portugal”, observou.
A edição de 2024 do Campeonato Mundial universitário de canoagem é promovida sob a égide da Federação Internacional do Desporto Universitário (FISU) e organizada pela FADU Portugal em parceria com a Federação Portuguesa de Canoagem, município de Montemor-o-Velho, Universidade de Coimbra e Associação Académica de Coimbra.
O evento envolve cerca de 400 pessoas, incluindo 66 voluntários estudantes universitários, durante seis dias, em Montemor-o-Velho – de 18 a 24 deste mês – embora a parte competitiva, com provas de velocidade e maratona, decorra durante quatro dias, iniciando-se dia 21.
Questionada pela agência Lusa sobre o orçamento previsto para o evento, a organização explicou que este ronda os 250 mil euros, suportado, em parte, pelas inscrições dos atletas e por um financiamento governamental de 25 mil euros.
Segundo os dados dos promotores, cada atleta paga 80 euros por dia para participar no campeonato mundial, o que, face aos 270 participantes esperados durante quatro a seis dias, resulta em valores entre os 86.400 e os 129.600 euros.
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