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Na lista original da Rússia constavam mais 118 atletas que ficam assim de fora.
O Comité Olímpico Internacional (COI) confirmou, na quinta-feira, que 271 desportistas russos, entre os 389 que formavam "a lista original", foram autorizados a competir nos Jogos Olímpicos Rio2016.
De acordo com o COI, todos os atletas passaram o último filtro para o cumprimento das normas antidopagem: o exame de um painel constituído pelo COI e formado pelos membros da sua comissão executiva Juan Antonio Samaranch, de Espanha, Ugur Erdener, da Turquia, e Claudia Bokel, da Alemanha.
O presidente do comité russo já tinha avançado, umas horas antes, que o COI tinha dado o aval a "uns 270 desportistas".
Em comunicado, o COI assegura que a medida foi baseada nas decisões das federações internacionais", que terão levado em conta "apenas os controlos internacionais completamente fiáveis e as especificidades e regras de cada desporto".
Depois da divulgação do Relatório McLaren, decidido pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), que revelou a 18 de julho passado que a Rússia tinha criado um processo de doping de Estado, o COI permitiu às federações internacionais que tivessem a possibilidade de examinar os desportistas russos, sendo que o painel do COI seria o último filtro.
Já tinham sido excluídos do Rio2016 todos os desportistas do atletismo, exceto a saltadora em comprimento Daria Klishina, que se treina nos Estados Unidos, toda a equipa de halterofilismo, 17 remadores, seis ciclistas e cinco canoístas.
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