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Norte-americanos regressaram ao lugar que perderam para os “organizadores” em Pequim2008.
O duelo entre Estados Unidos e China no quadro de medalhas decidiu-se quando os Jogos Olímpicos Londres2012 chegaram ao Estádio Olímpico, com os norte-americanos a regressarem ao lugar que perderam para os “organizadores” em Pequim2008.
Depois de uma primeira semana em que a cada título olímpico chinês, os Estados Unidos respondiam com um ouro, a diferença no primeiro lugar fez-se, principalmente no atletismo, com os líderes a fecharem Londres2012 com 104 medalhas, das quais 46 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.
Segundos em Pequim2008, os norte-americanos tiveram menos medalhas nesta edição dos Jogos – na capital chinesa somaram 110, embora apenas 36 títulos olímpicos -, mas bateram claramente a China que, depois de ser anfitriã, viu o número de metais cair para os 87 depois de em casa ter conquistado 100, 51 das quais de ouro.
Dúvidas houvesse quanto à importância do fator casa, a Grã-Bretanha voltou a confirmar o efeito dourado de organizar uns Jogos Olímpicos ao conseguir o melhor desempenho no último século.
O primeiro ouro demorou a chegar – foi ao sexto dia que as remadoras Heather Stanning e Helen Glover, na prova de dois sem timoneiro, deram o primeiro título ao seu país -, mas, quebrado o “enguiço” inicial, foi sempre a festejar até ao total de 65 medalhas, distribuídas por ouro (29), prata (17) e bronze (19).
Só em 1908, nos primeiros Jogos que organizou, é que a Grã-Bretanha conquistou mais sucessos, com um balanço final de 146 medalhas.
Mais modesta do que o habitual, a Rússia fechou em quarto com 24 títulos olímpicos, entre as suas 82 medalhas, e foi uma das desilusões, com a maior a ser a comitiva australiana, discreta com 35 metais e apenas sete ouros.
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