A eliminação ao primeiro combate em -52 kgs do torneio de judo feminino dos Jogos Olímpicos de Londres deixou Joana Ramos inconsolável.
«Senti que era mais forte que ela e quando senti isso tive muita vontade de ganhar rápido e não tive paciência. O judo é imprevisível... Estava demasiado ansiosa para ganhar, porque senti que era possível e fui surpreendida», confessou a judoca portuguesa aos jornalistas, após a derrota com a francesa Priscilla Gneto.
«Uma pessoa pode estar a dominar o combate e uma fração de segundo pode ser suficiente para aparecer um ippon de onde não se esperava. Acontecesse o que acontecesse, este era um dos dias mais felizes da minha vida. Tive de ganhar muitos combates e lutar muitas lutas para estar aqui», disse Joana Ramos, sem conseguir esconder as emoções.
Apesar do tom de 'despedida' após a sua estreia em Jogos Olímpicos, Joana Ramos mostra-se incerta sobre o futuro. «Nunca me senti tão forte. Com 30 anos penso em várias coisas... não posso fazer grandes planos», rematou.
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