A chama olímpica chega a França esta quarta-feira, onde a espera uma cerimónia altamente coreografada e mais de 150.000, naquele que será um primeiro grande teste para os organizadores e as forças de segurança antes dos Jogos Olímpicos que se iniciam no próximo mês de julho.
A chegada da chama a terra firme no porto de Marselha marcará o início de um revezamento da tocha composto de 12.000 quilómetros, distribuídos um pouco por toda a França continental e territórios ultramarinos.
A chama será entregue esta quarta-feira à noite oriunda do Belem, um histórico navio francês do século XIX que fez uma viagem de 12 dias a partir da Grécia.
"Vamos fazer algo bonito, grandioso, sóbrio e acessível ao mesmo tempo", prometeu o presidente da Câmara de Marselha, Benoit Payan, antes da cerimónia, lembrando como a sua cidade portuária árdua foi fundada por comerciantes gregos em 600 a.C.
Os organizadores esperam que o primeiro espetáculo público das suas tão anunciadas "icónicas" Olimpíadas - a apenas 79 dias de distância - ajude a gerar entusiasmo, isto após a polémica em torno dos preços dos bilhetes e preocupações contínuas com segurança.
"É algo que esperamos há muito tempo. Está aqui. Cem anos após os últimos Jogos, as Olimpíadas voltam para casa.", disse o chefe organizador Tony Estanguet aos jornalistas na segunda-feira.
Após os Jogos de Tóquio em 2021, marcados pela pandemia, e os do Rio de Janeiro em 2016, manchados por casos de corrupção, os Jogos Olímpicos de Paris são vistos como um momento importante para o desporto mundial como um todo.
Os Jogos Olímpicos de Paris terão lugar de 26 de julho a 11 de agosto, seguidos pelos Jogos Paralímpicos de 28 de agosto a 8 de setembro.
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