O ginasta bielorrusso Ivan Litvinovich revalidou na sexta-feira o título olímpico de trampolins, enquanto Gabriel Albuquerque obteve o melhor resultado de sempre para Portugal, ao terminar no quinto lugar, e a britânica Bryony Page impôs-se, finalmente, no setor feminino.
No dia em que a disciplina se despediu de Paris2024, Litvinovich, de 23 anos, ofereceu a primeira medalha de ouro ao seu país, ainda que sob bandeira neutra, devido às sanções impostas pelo Comité Olímpico Internacional (COI), na sequência da guerra na Ucrânia.
Apesar de a bandeira bielorrussa não ter sido hasteada na capital francesa, as finais de trampolins foram históricas para aquele país, uma vez que pouco antes do triunfo de Litvinovich, a compatriota Viyaleta Bardzilouskaya tinha conquistado a primeira medalha na capital francesa, ao terminar a prova feminina no segundo lugar.
A comitiva portuguesa também teve razões para celebrar o quinto lugar de Gabriel Albuquerque, de apenas 18 anos, que superou a sexta posição alcançada por Nuno Merino em Atenas2004, obtendo a nota de 59.740 na única rotina na final.
Litvinovich defendeu com sucesso o título alcançado em Tóquio2020, com a nota de 63.090, superando Wang Zisai (61.890) e Yan Langyu (60.950), que conquistaram a prata e o bronze, respetivamente, confirmando a China como a grande potência da disciplina, com 16 medalhas no total.
No setor feminino, depois de ter conquistado a medalha de prata no Rio2016 e a de bronze em Tóquio2020, Bryony Page subiu, finalmente, ao lugar mais alto do pódio, tornando-se a primeira atleta britânica a conquistar o título olímpico numa prova de ginástica.
Page, de 33 anos, obteve a nota de 56,480 e superou por 0,420 pontos Bardzilouskaya (56,060), 14 anos mais nova do que a bicampeã mundial, com 19, enquanto a canadiana Sophiane Methot subiu ao lugar mais baixo do pódio, com 55,650.
Methot reforçou o estatuto do Canadá como o segundo país mais forte da modalidade, com oito medalhas conquistadas, apenas superado pela China, que ficou em ‘branco’ entre as mulheres e viu a campeã de Tóquio2020, Zhu Xueying, despedir-se em lágrimas, por terminar no quarto lugar.
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