Michael Phelps tem hoje a oportunidade de aumentar para 23 os títulos olímpicos na sua carreira na natação, caso consiga vencer os 100 metros mariposa pela quarta vez nos Jogos.
Esta é a prova na qual tem sentido maiores dificuldades para impor o seu domínio: em Atenas2004 bateu o recordista mundial Yan Crocker, em 2008 chegou um centésimo de segundo antes do sérvio Milorad Cavic e em Londres vingou-se do título que o sul-africano Chad le Clos lhe ‘roubou’ nos 200 metros.
Sem igual na história do olimpismo, Michael Phelps, que aos 31 anos compete nos seus quintos Jogos Olímpicos, tem 22 medalhas de ouro num total de 26 pódios, mais um do que o total de Portugal, que na sua história em Jogos totaliza 24 medalhas.
A etíope bicampeã olímpica Dibaba Tirunesh deve ter na compatriota Ayana Almaz, especialista nos 5.000 e 3.000, a principal adversária à conquista do ‘tri’ nos 10.000 metros, a primeira final do atletismo, a modalidade raínha dos Jogos Olímpicos.
Em junho, em prova seletiva realizada na Holanda, Ayana, mais jovem seis anos, bateu a sua rival, conhecida no atletismo como ‘destruidora com cara-de-bebe’, que fez um ano sabático em 2015.
A ronda inaugural do atletismo também pode trazer um terceiro ouro consecutivo à lançadora do peso neozelandesa Valerie Adams, que venceu todas as competições em que entrou entre 2007 e 2013: foi posteriormente operada ao cotovelo direito e ombro esquerdo, o que a fez perder os mundiais de 2015.
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