Muitos dos participantes, e alguns dos porta-estandarte, ainda nem chegaram à capital nipónica, uma vez que as medidas de contenção da infeção pelo novo coronavírus impedem a chegada à Aldeia Olímpica com uma antecedência superior a cinco dias das suas competições.
São Tomé e Príncipe, com o canoísta Buly Triste, mas também Emirados Árabes Unidos, Iémen, Indonésia, Eritreia e Omã foram algumas das delegações que apresentaram só um porta-estandarte masculino.
Pelo contrário, Angola, com a andebolista Natália Bernardo, Guiné-Bissau, com a judoca Taciana Baldé, assim como Camarões, Ilhas Virgens Britânicas, Gâmbia, Congo, São Vicente e Granadinas, Togo e Nicarágua contaram só com uma mulher no ‘cargo’.
A bandeira da Guiné-Conacri, que tinha anunciado que não participaria nos Jogos devido à pandemia, tendo, hoje, confirmado a presença, foi transportada por um voluntário, tal como aconteceu com a da Tanzânia.
“Infelizmente, alguns países não puderam aproveitar esta oportunidade devido a complicações com as viagens ou devido aos prazos de permanência” no Japão, explicou o Comité Olímpico Internacional (COI).
Mesmo assim, uma maioria das 206 delegações acederam ao desafio do COI, de apresentar um par misto no transporte da bandeira – a judoca Telma Monteiro e o saltador Nelson Évora foram os responsáveis pela Missão Portugal.
Há cinco anos, na Cerimónia de Abertura dos Jogos Rio2016 só 38% dos porta-estandarte eram mulheres.
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