O drama que que se vive no Afeganistão também vai ter repercussões na participação nos Paralímpicos em Tóquio. Os atletas estão 'presos' no país e não se poderão deslocar à nação do sol nascente para participar na competição, confirmou o comité internacional dos Jogos Paralímpicos, esta segunda-feira.

Com a retirada das forças norte-americanas, os talibãs anunciaram a tomada do país, assim como a capital Cabul, o que gerou o desespero por parte das populações que desejam assim abandonar a região.

"Devido à situação no país, os aeroportos estão fechados e não é possível para os atletas viajarem até Tóquio", confirmou Craig Spence, porta-voz do IPC.

"Esperamos que as equipas se mantenham seguras durante este período difícil", acrescentou Craig Spence.

Recorde-se que com a tomada de Cabul, os talibãs chegaram novamente ao poder, depois de 20 anos de guerra e depois da retiradas das forças norte-americanas.

Para a participação paralímpica, o país deveria estar representado por dois atletas ambos no taekwondo, Hossain Rasouli e Zakia Khudadadi, que se iria tornar a primeira mulher afegã a participar nos Paralímpicos.