Luanda vai ser o palco do primeiro Encontro das Artes Marciais, a ter lugar no próximo domingo no quintal do Complexo a Cidadela Desportiva, a partir das 9 horas.

No evento, organizado pelo núcleo de artes marciais de Luanda, em parceria com os dirigentes de várias modalidades desportivas, serão abordados temas como a troca de experiências, as formas de união dos praticantes, a massificação das modalidades e a sua divulgação aos cidadãos.

Está prevista a participação de atletas e dirigentes de diversas modalidades, com destaque para seis desportos federados: boxe, judo, karaté, taekwondo, jiu-jitsu e lutas associadas.

Para dinamizar o encontro serão feitas demonstrações e competições amigáveis, sendo que os combates terão dois rounds, cada um de três minutos.

O coordenador principal da atividade, Lima António Jalente, especialista em artes marciais há 15 anos, disse ao SAPO que os preparativos estão a decorrer sem sobressaltos.

“Está tudo no bom caminho, tal como programámos, embora ainda faltem alguns complementos. Vamos abordar muita coisa em prol das artes marciais, com foco na criação de uma comissão onde existirá um representante para cada modalidade, a fim de nos unirmos para trabalharmos juntos”, destacou.

Lima Jalente, com vasta experiência internacional, apelou também aos praticantes e amantes das artes marciais a irem ao evento, o qual acabará por volta das 15 horas.

O bicampeão africano de Jiu-jitsu, Daniel Nsango, que conquistou a medalha de prata no Open Internacional da Tunísia, é outros dos participantes a esperar que o Encontro das Artes Marciais seja um sucesso.

Anteriormente, a Federação Angolana de Jiu-jitsu chegou a programar, por três vezes, um encontro nacional das modalidades de luta, mas este não chegou a realizar-se por falta de dinheiro para cobrir as despesas.

Daniel Nsango, a meio da entrevista ao SAPO, revelou também que ainda não recebeu os prémios referentes às provas internacionais em que subiu ao pódio com as medalhas de ouro, prata e bronze ao peito. “Até agora, ainda não recebi os prémios. Quando abordo isso, a federação diz para ter calma e que o Ministério da Juventude e Desportos vai pagar. Mas já passaram dois anos”, refere.