O presidente do Maratona Clube de Portugal, Carlos Móia, justificou hoje a mudança do horário das maratona e meia maratona de Lisboa com razões de segurança e congratulou a organização pelos “resultados positivos”.
“Não quero já fazer um balanço definitivo, porque sabemos que é junto dos últimos corredores que pode haver mais dificuldades, mas correu tudo muito bem até ao momento. Sempre disse que não era um dia para bater recordes, mas, mesmo assim, houve resultados excelentes”, disse o dirigente do Maratona na conferência de imprensa que se seguiu às duas provas de estrada.
Carlos Móia explicou que o cancelamento das corridas esteve em cima da mesa e que só por isso foi decidido tão tardiamente a antecipação do horário das partidas.
“Tivemos medo pelas previsões de calor que existiam, foi uma mudança em cima da hora e temos de pedir desculpa a quem não recebeu a mensagem a avisar que a prova ia começar mais cedo. Mesmo assim, foi extraordinário o trabalho que se fez em tão curto espaço de tempo e por isso dedico esta prova a todos os que a tornaram possível”, terminou o presidente do Maratona Clube de Portugal.
Entre os vencedores, o etíope Birhan Tesfaye, que foi o primeiro classificado na maratona masculina, disse estar “muito feliz” pela vitória, em prova que correu em 2:09.31 horas, e que adorou correr com tantas pessoas nas ruas.
Já Abraham Cheroben, queniano que correu pelo Bahrain e venceu a meia maratona masculina em 1:00.20 horas, elogiou o percurso na capital portuguesa.
“Foi uma corrida muito boa, um percurso muito bom e estou muito feliz pela vitória e pela marca que consegui”, disse o atleta.
Os etíopes Birhan Tesfaye e Aberu Mulisa venceram hoje isolados as provas masculina e feminina, respetivamente, da maratona de Lisboa.
José Silva Sousa foi o melhor português na distância, ao ser 10.º, com o tempo de 2:25.07.
Na meia maratona, o queniano Abraham Cheroben e a etíope Enatnesh Tirusew venceram as provas masculina e feminina, respetivamente.
Rui Pinto, na sexta posição, foi o melhor português na distância, com o tempo de 1:04.22 horas, e a melhor portuguesa foi Susana Godinho, com o tempo de 1:13.12 horas.
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