“Foi um sucesso e recebemos novamente o convite para integrar a Taça do Mundo”, frisou o vereador Pedro Pontes, em declarações à agência Lusa, após a confirmação da entrada da prova no circuito pela World Athletics.
O Montemuro Vertical Run, que liga o Rio Paiva, na localidade de Parada de Ester, ao topo da Serra de Montemuro, é a terceira das 17 etapas previstas da Taça do Mundo de montanha - a terceira das 14 com a categoria 'gold label'.
“Esta prova resulta de uma aposta na corrida de montanha, uma vertente com alguma especificidade e só possível graças ao caráter diferenciador do nosso território, que já recebe provas com algum relevo a nível nacional, e também no turismo desportivo”, explicou Pedro Pontes.
O autarca do município do distrito de Viseu recordou os cerca de 400 participantes de 12 nacionalidades, “entre os quais os 10 primeiros do ranking mundial”, presentes na prova beirã em 2022, para justificar “um investimento substancial para um município como Castro Daire”.
“No entanto, e com os fundamentais apoios do Instituto Português do Desporto e da Juventude [IPDJ] e do Turismo do Centro de Portugal, as receitas minimizam esse esforço financeiro, permitindo que as gentes e os negócios locais lucrem com esta iniciativa, sendo esse o nosso grande compromisso”, rematou o autarca.
Os quenianos Joyce Njeru e Patrick Kipngeno venceram a edição de 2022 da Montemuro Vertical Run, concluindo os 10,2 quilómetros da prova com 980 metros de desnível em 50.45 minutos e 01:00.33 horas, respetivamente.
Paulo Gomes, sexto classificado em 55.34, e Rosa Madureira, quarta em 01:05.25, foram os melhores portugueses na competição.
As corridas de montanha são realizadas fora de estrada com um considerável número de subidas e descidas, por forma a perfazer uma altimetria acumulada definida – por exemplo, para uma distância de 10.000 metros a elevação deve ser de 1.000 no total –, um valor abaixo das determinadas para provas de ‘skyrunning’. No ‘trail running’, não há limites sobre as ascensões.
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