O espanhol Moncho Lopez, contratado pela Federação Angolana de Basquetebol (FAB) para orientar a selecção sénior masculina, é o nono técnico da equipa nacional, no geral, e quarto estrangeiro.
O vínculo contratual com o espanhol foi anunciado segunda-feira (9), para orientar a campeã continental no Campeonato Africano da Tunísia “Afrobasket2015”, em Agosto deste ano, devendo o contrato termina a 31 do mesmo mês.
Ao contrário dos estrangeiros bem sucedidos (Mário Palma e Luís Magalhães), o espanhol nunca orientou uma equipa em Angola, nem qualquer selecção africana, o que pode se tornar um obstáculo na pretensão de revalidar o título continental, tendo em conta as diferenças entre o basquetebol europeu e africano.
No entanto, tratando-se de um técnico estudioso (já foi formador em “clinics” em Angola), o facto de não treinar neste país pode não ser relevante, dependendo da filosofia de jogo que vai optar.
A situação de Moncho Lopez assemelha-se a do francês Michel Gomez, que mesmo tendo um curriculum “recheado” de êxitos não foi bem sucedido no comando técnico da selecção nacional, sendo, até ao momento, o único que orientou Angola num Afrobasket e não conseguiu vencer.
Passaram pela selecção nacional sénior masculina os técnicos angolanos, Victorino Cunha, Vladmiro Romero, Alberto de Carvalho “Ginguba”, Paulo Macedo, José Carlos Guimarães, os portugueses Mário Palma e Luís Magalhães e o francês Michel Gomez.
Com quatro títulos africanos, Mário Palma lidera a lista, seguido de Victorino Cunha com três, Vlademiro Romero com um, os mesmos que Ginguba, Paulo Macedo e Luís Magalhães.
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