Com 14 pontos convertidos em 28 minutos e 4 segundos em campo, a extremo-poste Nguendula Filipe conduziu, na passada terça-feira, Angola a uma vitória diante dos Camarões, por 58-51, apurando-se às meias-finais do torneio feminino de basquetebol dos Jogos Africanos que decorrem no Congo Brazzaville.
Para a partida disputada no pavilhão Makélékélé valeu às angolanas maior concentração defensiva e ofensiva. Nacissela Maurício, com seis pontos convertidos em 33 minutos e 52 segundos em campo, e a aniversariante Sónia Guadalupe (12/P em 33:42) comandaram a “orquestra” que tocou melhor, se comparado as anteriores atuações neste torneio.
Angola perdeu o primeiro quarto (10-15), venceu o segundo (17-12), voltou a vencer o terceiro (17-9) e perdeu o último (14-15) e nunca conseguiu vantagem pontual maior que de uma dezena. Ao intervalo registava-se igualdade a 27 pontos e a três minutos do fim vencia por diferença de um triplo (51- 48).
É certo que a seleção angolana tem melhorado a capacidade desportiva, tanto coletiva como individual, mas na terça-feira, dado o grau de dificuldade, ficou visível, ou seja, não restou dúvida de que está próxima da sua real capacidades, até relativamente aos níveis de concentração.
Circulação de bola, melhor eficácia defensiva, calma e, sobretudo, a liderança de Nacissela Maurício podem, se mantidos no jogo da meia-final quinta-feira, com Nigéria, catapultar Angola à final e possivelmente a terceira medalha de ouro para o país, depois da obtida pelo voleibol de praia e pelo judo nestes XI Jogos do continente.
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