O ciclista dinamarquês Anders Foldager venceu ao sprint a acidentada primeira etapa da Volta a França do Futuro, sendo por isso o primeiro líder, em que o melhor português foi António Morgado (45.º).
Anders Foldager, que cumpriu os 142,2 quilómetros da tirada em 3:08.07 horas, impôs-se sobre a linha da meta ao italiano Giacomo Villa e ao francês Pierre Thierry, segundo e terceiro, respetivamente, com apenas seis segundos de vantagem sobre o pelotão.
A corrida iniciou-se nervosa e a sucessão de quedas foi o resultado disso mesmo, tendo José Bicho sido o primeiro português acidentado, após o que António Morgado e Diogo Gonçalves também se viram envolvidos numa queda coletiva.
Os três ciclistas que integram a seleção nacional presente na Volta à França do Futuro terminaram a etapa percorrida entre Carnac e La Gacilly – com Morgado no pelotão principal -, embora queixosos e a necessitarem de reavaliação médica.
Um dos envolvidos na queda coletiva, que ocorreu ainda na fase inicial da tirada, foi o norueguês Johannes Staune-Mittet, que partia como um dos principais candidatos a conquistar a geral final, mas que foi obrigado a abandonar.
Após o reagrupamento do pelotão, a corrida retomou uma relativa normalidade e deu-se uma fuga de cinco corredores. Seria o quinteto a discutir o triunfo na etapa, com a primeira camisola amarela entregue ao dinamarquês Anders Foldager.
No grupo principal chegaram os portugueses António Morgado, 45.º, Gonçalo Tavares, 48.º, Alexandre Montez, 79.º, e Lucas Lopes, 81.º. Doridos, devido às quedas, Diogo Gonçalves foi 119.º, a 2.04 minutos, e José Bicho foi 142.º (5.52).
Sem bonificações, a geral replica o resultado da etapa inaugural.
As mazelas da etapa de hoje podem ter consequências nas jornadas vindouras, especialmente na terceira etapa, um contrarrelógio coletivo de 27 quilómetros, no qual a capacidade física de todos os elementos é essencial para manter intactas as aspirações portuguesas de lutar por um bom lugar na geral final.
Antes desse primeiro teste, já na segunda-feira, corre-se a segunda etapa, de 195 quilómetros, entre Nozay e Chinon, que, à semelhança de hoje, é uma tirada plana.
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