O médico-legista Franco Tagliaro afirmou hoje que o antigo ciclista italiano Marco Pantani não foi agredido antes de morrer, contradizendo a tese de homicídio voluntário defendido pela família.
“Marco Pantani não foi agredido antes de morrer. As lesões superficiais que tinha no rosto e no corpo não foram produzidos por terceiros”, pode ler-se num documento enviado por Tagliaro à France Press.
A família de Pantani não acredita que as drogas foram a causa da morte do ciclista, defendendo a teoria que foi criada uma conspiração que culminou com a exclusão do italiano da Volta a Itália de 1999, quando faltava apenas um dia para o final da prova.
A ideia defendida por Tagliaro, de morte devido ao uso excessivo e abusivo de drogas, corrobora tese defendida pelo jornalista Andrea Rossini que concluiu que Pantani morreu em cocaína, desespero e solidão.
O antigo vencedor da Volta a França e Itália foi encontrado morto no dia 14 de fevereiro de 2004 numa unidade hoteleira em Rimini, Itália.
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