O percurso da Volta a Itália, na estrada de 09 de maio a 01 de junho, foi hoje apresentado e inclui uma passagem pela Eslovénia para aliciar o vencedor de 2024, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates).
O traçado do Giro conta com uma partida da Albânia, para as primeiras três etapas da 108.ª edição, e inclui dois contrarrelógios, o primeiro ao segundo dia, em Tirana, com 13,7 quilómetros.
Além da 15.ª ‘Grande Partenza’ a partir do estrangeiro, a chegada da 14.ª etapa dá-se em Gorizia, na Eslovénia, país natal de Pogacar, que ainda não decidiu se correrá, além da Volta a França que também venceu em 2024, a Vuelta, em Espanha, ou o Giro.
A ‘corsa rosa’ deste ano terá o habitual ‘menu’ de alta montanha na última semana, no norte do país, com chegadas a San Valentino (16.ª etapa), Bormio (17.ª), Champoluc (19.ª), e Sestreiere, na 20.ª e penúltima etapa, com o Cole delle Finestre, a 2.178 metros, como ‘Cima Coppi’, ponto mais alto do traçado.
A última etapa apresenta um circuito de 141 quilómetros pelo casco urbano de Roma, coroando o novo vencedor, após um total de 3.413 quilómetros e um ganho acumulado de subida de perto de 52.500 metros, mais de 10 mil metros acima do valor atingido em 2024.
Além deste ‘festival’ para trepadores, o Giro apresenta, nas primeiras duas semanas, uma tirada com 30 quilómetros de estrada de gravilha, à Strade Bianche, na nona etapa, várias oportunidades para sprinters, um segundo ‘crono’, à 10.ª etapa, e vários dias ondulados em que as fugas podem fazer a diferença.
“Será uma corrida muito dura. Os ciclistas é que a podem fazer difícil, mas preparámos um percurso para todos os tipos de ciclista. (...) Esperemos que haja atacantes preparados para dar espetáculo”, explicou o diretor de prova, Mauro Vegni, na cerimónia de apresentação, adiada para hoje após dificuldades na negociação com as autoridades albanesas quanto ao arranque de prova.
Numa sessão com várias horas que se arrastou pela tarde, Vegni aludiu à provável ausência de ‘Pogi’, a maior superestrela do pelotão, e apressou-se a garantir que “o Giro não é só Pogacar”.
Confirmados na Volta a Itália estão já os antigos campeões Primoz Roglic (2023), Jai Hindley (2022), ambos da Red Bull-BORA-hansgrohe, e Richard Carapaz (EF Education-EasyPost), o vencedor de 2019, o ‘estelar’ Wout van Aert e Simon Yates (Visma-Lease a Bike), Adam Yates (UAE Emirates) ou Mikel Landa (Soudal Quick-Step).
Igualmente apresentado foi o percurso da Volta a Itália feminina, que arranca em Bérgamo e termina na icónica pista de Imola, entre 06 e 13 de julho, com um total de 939,6 quilómetros.
Um contrarrelógio inicial e duas tiradas de alta montanha, uma culminando em Monte Nerone, são os principais destaques da edição de 2025, depois de, em 2024, vencer uma ciclista da casa, Elisa Longo Borghini, que liderou do primeiro ao último dia.
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