Os quatro ciclistas lusos que vão representar Portugal nos Mundiais de pista, que arrancam na quinta-feira em Pruszków, na Polónia, estão de olhos postos na possibilidade de somar medalhas e pontos para o apuramento olímpico.
Se as esperanças em medalhas recaem sobre os irmãos gémeos Ivo e Rui Oliveira, em disciplinas não olímpicas, a dupla de Vila Nova de Gaia junta-se a João Matias e Maria Martins no esforço de somar pontos para o apuramento para os Jogos Olímpicos Tóquio2020, o que seria uma qualificação inédita para o ciclismo de pista português.
A primeira prova é na disciplina de scratch, com Rui Oliveira, pelas 18:50 (horas de Lisboa) de quinta-feira, na qual o objetivo é “competir por um dos lugares do pódio”, atirou o selecionador, Gabriel Mendes, citado pela Federação Portuguesa de Ciclismo.
O português de 22 anos é vice-campeão europeu de eliminação e tem competido frequentemente também no scratch e no omnium, correndo em Pruszków para tentar a primeira medalha em Mundiais.
Já o irmão, Ivo, é vice-campeão mundial de perseguição individual, depois da medalha de prata conquistada em Apeldoorn, na Holanda, e o objetivo para o novo campeonato é conseguir novo pódio na disciplina, com final marcada para as 19:20 de sexta-feira.
O objetivo olímpico aparece a partir de sexta-feira, com Maria Martins a participar no concurso olímpico de omnium, que inclui as modalidades de scratch, tempo, eliminação e pontos.
No sábado, é a vez de João Matias competir na mesma especialidade, antes de os gémeos Oliveira voltarem à pista, para os 50 quilómetros de madison, uma prova disputada por duplas.
“Nas provas olímpicas vamos trabalhar e lutar para obter a melhor classificação possível. São provas muito importantes para os ‘rankings’ olímpicos, mas também para a UCI individual e das nações”, refereiu Gabriel Mendes.
Já este ano, na última etapa da Taça do Mundo, em Hong Kong, Rui Oliveira e João Matias foram quartos no madison, com Maria Martins a acabar em sexto o concurso feminino de omnium.
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